Este
artigo vou me dedicar a essa complexidade: Três críticas: O culto a razão, a
religião serve a interesses e a religião falta de fundamentos, princípios e
valores! Primeiramente, dizer que o filosofo alemão Friedrich Nietzsche
refere-se a nossa conduta de cristão que mata Deus.
Repito
somos nós que não seguimos os fundamentos, princípios e valores então essa
nossa atitude de não seguir o que de fato é cristão, é que faz com que nos
mesmos matamos Deus. Essa é a terceira crítica de Nietzsche a falta de
fundamentos, princípios e valores cristãos e de Deus.
Fica
fácil culpar o filosofo, dizendo que ele é ateu! Não tem nada a ver, lógico se
uma religião não segue os fundamentos, princípios e valores cristãos. Por que
um cidadão deveria seguir essa religião? Talvez, por motivos culturais, Em
respeito aos pais, por costume, hábito, etc.
Nietzsche
faz em sua segunda crítica que a religião serve a interesses no final do século
XIX, referia-se a Igreja Católica e os Judeus, mas na atualizar na realidade o
Papa Francisco, segue a uma linha progressista. Hoje, os carismáticos católicos
ultraconservadores reclamam de Francisco, por quererem a Igreja católica do
período colonial.
Francisco
se coloca como bispo, em um olhar holístico horizontal parlamentarista,
recusa-se a sentar em uma cadeira de ouro. Meche com casos de pedofelia, coisa
que o Papa Bento não fez e daí dá para compreender o que levou a sua renuncia.
O rompimento do servir a interesses e fazer a opção pelos pobres da carta de
Puebla, Leonardo Boff, Frei Beto etc. da Teologia da Libertação.
Na
realidade a primeira critica do Filósofo: Friedrich Nietzsche é a escola desde
o ensino básico até a pós-graduação. A crítica ao culto da razão, neste sentido
Paulo Freire, chama de escola bancária, em que a pessoa tem um sentido de
aluno. O culto a razão é nada mais e nada menos do que reproduzir os
conhecimentos, que podem ser de Sócrates, Aristóteles, Platão. Ou na atualidade
o que querem com a reprodução de retóricas da OSPB, Moral e Cívica, etc.
O
culto a razão é a reprodução pura e simplesmente dos conteúdos programáticos, a
cópia do quadro para o caderno. Serve muito mais para preencher o vazio (escola
= vazio) daqueles que não tem nada para fazer. Para romper com o culto da
razão, que Nietzsche apresenta, temos que construir uma educação voltada para
pensá-lo a realidade dos objetos. Pensar a realidade das coisas, as causas dos
problemas e atacar as causas dos problemas, em vez de ficarem nos efeitos,
imediatismos, superficialidades do discurso retórico.
Neste
sentido a razão pura da racionalidade pós-moderna do século XXI, o pensar a
partir das Ciências Sociais: Antropologia, Sociologia, Teoria Política e suas
tecnologias, pensar os fenômenos e relações. A leitura a partir das teorias
existentes, buscar compreender a realidade em suas mais diversas complexidades,
buscando desenvolver indivíduos pensantes da realidade em busca de empreender
de maneira solidária, fraterna e coletiva.
Leia mais:
Avaliar em vez de julgar
http://dialogossobrelibertacao.blogspot.com/2019/03/avaliar-em-vez-de-julgar.html
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