
Fonte da Imagem: http://www.brasildefato.com.br/node/30594
Apesar da oposição
sistemática no congresso nacional brasileiro que deixa aliados do governo em
nervos, dois palmos para quebra de decoro parlamentar. Dificultar a aprovação
do orçamento de 2015 pare ser a grande sacada da oposição sistemática,
aproveitando o relaxamento de deputados que não foram reeleitos e as
manifestações anti Dilma apesar de fraca. Meio a reforma ministerial na troca
de nomes de ministros em uma briga de “foices e martelos” o arco de alianças do
governo da Presidenta Dilma Rousseff vai se recompondo com um pouco de menos
força.
Por mais que se consiga
chegar em um consenso mínimo para o país de nomes de ministros oriundos das
alianças pós eleitoral em um oportunismo por cabides de emprego por parte de
oposicionistas ao mesmo tempo o governo federal costura uma aliança nacional
que cada vez mais tem a cara da direita brasileira e se afasta ainda mais do
que o se tinha como objetivo de eleger
um governo de esquerda. Se foram abrindo para alianças em que se possibilitou o
poder, alianças que possibilita a governabilidade, aliança para se mantiver o plano
real, alianças para se conseguir aprovar no congresso nacional.
Ao mesmo tempo em que
se observa esse engessamento do governo, uma burocracia que impera, trava as
ações na possibilidade de avanços sociais. O governo Dilma Rousseff comemora
internacionalmente e o que se destaca é os poucos avanços como o bolsa, cotas,
habitação. Demonstrando o quanto é frágil à garantia de uma estabilidade econômica,
desenvolvimento social, ambiental.
Para o professor de
Relações Internacionais de Universidade Federal do ABC Igor Fuser o recado que
as urnas deram com a vitória de Evo Morales com mais de 60% na Bolívia, de
Dilma Rousseff no Brasil e a ampla vantagem que o candidato da Frente Ampla
Tabaré Vazques tem para o segundo turno no Uruguai foi que o ciclo progressista
no continente vai continuar.
Por mais que as elites
não queiram ser governada por governos progressistas a maioria quer e essa
maioria são os que têm renda menores analisando do modo geral no continente
Latinoamericano. O Lula petismo e Dilma representam a possibilidade de uma
continuação as classes operárias, exploradas e oprimidas historicamente estão
mantendo uma estabilidade de ideologias progressistas mais no campo das
reformas que podem estarem sendo classificadas como ideologias de esquerda.