sexta-feira, 11 de julho de 2014
segunda-feira, 23 de junho de 2014
LUTAR PARECE SIMPLES!
Lutar parece simples, resistir
aos opressores é complicado, mas a partir do momento que se tem consciência da necessidade
de lutar por direitos, justiça, igualdade, respeito etc. O lutar faz parte de
nossa vida e não temos como fugir da luta, por mais que desejamos nos alienar,
esfriar a cabeça! Estamos envolvidos com alguma crítica a algum tipo de
problema, saúde, educação, transporte público, habitação entre outros temas
sociais que são deixados para traz.
Por que os interesses e
necessidades dos povos que ficam para segundo, terceiro, quarto e ou último
plano. O próprio povo quer ter vantagens, tem uma visão imediatista. Não é organizado
para lutarem pelos seus direitos, o povo passa para outros que são
profissionais em dizer meias verdades sobre a representatividade e não
representam os que os elegem.
Parece que não está na moda a
participação, a organização e a luta. As pessoas vão para a rua e parecem ser
um coletivo, mas não agem coletivamente. Desejam uma mudança a partir do
individualismo e do mercado e como resolver os problemas sociais que atingem a
todos coletivamente?
Me parece que necessitamos de
organização – participação – pessoas que lutem pelos direitos sociais, ou não
verão soluções para os problemas que atingem a maioria.
sábado, 24 de maio de 2014
DIRETAS JÁ! versus INDIRETAS
Aparentemente estamos vivendo eleições diretas para diretores gestores escolares, mas na prática não é democrático esse processo que está sendo organizado pelo governo de Santa Catarina.
O SINTE - Sindicato dos Trabalahdores da Educação da rede estadual de Santa Catarina, se posiciona com uma crítica - A crítica contribuiu para que o governo antecipace a eleição indireta para diretores e utilizar essa manobra eleitoreira como forma de fazer campanha eleitoral. "O Sinte emitiu nota com posição sobre o decreto do governador Raimundo Colombo implantando a eleição direta de diretores das escolas da rede estadual. Leia:
“A posição contrária por parte do SINTE ao Decreto anunciado pelo governo no dia 15 de outubro Dia do (a) professor (a) se dá pela forma como isto está sendo feito, pois na realidade o governo está apenas dando uma cara de processo democrático às indicações políticas de sua base eleitoral. Para o SINTE/SC este processo não pode ser unilateral via decreto como o governo está fazendo quando ignora e não ouve seus principais atores, os (as) trabalhadores (as) em educação, pais e alunos (as). Lembramos também que Decreto não é lei e não dá garantia nenhuma de continuidade nos próximos governos, o que defendemos é um projeto de lei elaborado com a participação da sociedade.
A eleição de diretores (as) só será realizada em 2015, após as eleições de 2014, isto quer dizer que as pessoas indicadas para as direções das escolas continuarão nos cargos até lá mantendo a base de apoio para a reeleição de Colombo;
Um dos pré-requisitos para que a candidatura seja viável é a necessidade da participação no curso de gestão que está sendo oferecido pela SED aos atuais diretores (as) isto quer dizer que os(as) únicos que estarão aptos a concorrerem às eleições continuam sendo os(as) mesmos(as);
Este tipo de formação já foi feito em 1999 ao final do governo Amin que implantou o Programa de Autonomia e Gestão da Escola Pública Estadual (PAGEPE) para capacitação de gestores e dava prioridade aos (as) ocupantes de cargos comissionados e função de confiança;
Da mesma forma que agora, o objetivo do PAGEPE era impor a qualificação em gestão escolar para que o governo da época mantivesse sua rede de sustentação partidária. Mesmo com mudança no governo estadual, colocando o critério de qualificação no processo eleitoral para diretores de escola e/ou concurso, mostrando-se à sociedade como um governo democrático. (A semelhança não é mera coincidência)
O plano de gestão será submetido a uma banca de especialistas e não sabemos quais são os critérios de escolha desta banca, nem mesmo se esses especialistas serão isentos de ligações político-partidárias e qual é a garantia de sua imparcialidade.
Não é de conhecimento de ninguém quais são os procedimentos para apresentação e escolha das propostas mencionadas no decreto.
O plano de gestão deve ser ligado à realidade de cada unidade escolar e não com foco pré-definido como quer o governo. E esta banca terá conhecimento da realidade das escolas do estado?
São muitos os questionamentos. Mas defendemos e defenderemos sempre a Eleição Direta para diretor, onde a comunidade realmente escolha seus gestores, tenha verdadeira autonomia no pedagógico, científico, administrativo, financeiro e patrimonial.
O fundamento da gestão democrática está no espaço público de direito que é a escola, e no espaço de deliberação coletiva e não nos gabinetes.""
Parece perfeito, mas na prática o SINTE de SC apoia o governador Colombo, PSD em troca do apoio ao governo Dilma. O Sindicato dos professores de Santa Catarina a maioria da diretoria é do PT, o governador de SC passou a apoiar a Dilma em 2011.
Justamente no ano de 2011 em que a CUT aparelho do PT desconstói uma greve histórica com quase 100% de adesão dos profissionais da educação.
Justamente no ano de 2011 em que a CUT aparelho do PT desconstói uma greve histórica com quase 100% de adesão dos profissionais da educação.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2013/10/17/sinte-lanca-nota-sobre-eleicao-de-diretores-de-escolas-estaduais/?topo=67,2,18,,,67
quinta-feira, 24 de abril de 2014
PLURALISMO DE DIREITA
I- O pluralismo partidário favorece a direita reacionária, é ótima para os conservadores perpetuarem o sistema de mercado e o liberalismo de ideias positivistas. Partidos que conservam a elite no poder, que manipulam e dominam os trabalhadores e os exploram como mão de obra barata. Suas ideologias de ataque ao estatal, que os impostos como patrimônio do interesse privado e não do público, as elites brasileiras sempre se beneficiaram do Estado brasileiro.
II- A esquerda brasileira está
fragmentada, com pouca atuação, com formação muitas vezes de forma anacrônica.
Em vez de se seguir uma linha marxista de fato, se faz crítica pela crítica. O
interesse pessoal de alguns lideres sobrepõe ao projeto de partido propriamente
dito. Na prática os partidos de esquerda em geral reproduzem a prática
conservadora da direita, conservadora e reacionária.
III- A educação brasileira é
contaminada com este conservadorismo que se confunde autoritarismo com
autoridade. Se condiciona as pessoas como alunos enjaulados em pensamentos mediques,
reprodução de informações que não servem para uma verdadeira formação de
pessoas e estudantes dignos de direitos sociais, liberdade, justiça.
IV Serem capazes
de fazer a sua transformação social e impossibilitados de serem cidadãos e não
podem ter autonomia, mas sim dependência na normalidade da sociedade desigual,
mentiras repetidas de forma ideologizadas e manufaturadas pela mídia e
financiadas pelo capital nacional e internacional para manter a alienação dos indivíduos
como sub humanos.
V- Hostilidade por parte dos
reacionários, conservadores que tem projeto de se perpetuarem no poder, mesmo
os que tem retóricas de esquerda, como tática de manipulação da massa. Como construiremos
uma saída para os operários que são explorados pelos exploradores dominados neste sistema
nefasto?
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