sábado, 2 de abril de 2022

Figurões, democracia representativa e o endividamento

A democracia representativa tem seus vícios oligarquicos e as oligarquias influenciam a democracia representativa brasileira, a real política do clientelismo, patrimonialismo e fisiologismo. As reformas políticas no sistema neoliberal do capitalismo financeiro, na prática se observa demagogias, compromissos que viram promessas e descompromissos. O sociólogo Fernando Henrique Cardoso-FHC foi um que pregou social democracia e governou com vice liberal e a lógica da brincadeira deixada para o partido dos trabalhadores e o próprio Lula se perdeu no poder, até se reelegeu e elegeu Dilma ex brizolista que foi impedida do poder. O cheiro de manobra política feita com Jânio Quadros e João Goulart em 1964, herdeiros do Jetulismo do rearanjo da oligarquia do façamos a "revolução antes que o povo o faça". O estadismo jetulista teve continuidade mesmo no período militar, FHC, Lula, Dilma; mas aos poucos se foi aumentando a dívida pública até os anos de 1985 eram R$ 100 bilhões e não se tinha 10 bilhões para o serviço da dívida, o plano Collor custou 30 bilhões, o Plano real que elegeu e reelegeu FHC chegou em 700 bilhões no anos 2000. Lula entregou uma dívida de 1,6 trilhões e Dilma passou de 2 trilões. A partir de 2016 até 2022, o serviço da dívida chegou em 2,4 trilhões. Se contar o tempo de Lula e Dilma poucos mais de uma década foram "queimados" cerca de 1,3 trilhões e nos governos de Temer e Bolsonaro os últimos seis anos se "queimou" na metade do tempo cerca de 3 trilhões. Se o povo não aprendeu que a ultra direita o povo não tem vez, somente se governa para poucos ricos com Bolsonaro. Os empresários governam para os interesses deles, não irão aumentar investimentos em educação, saúde etc. para não faltar uns bilhões para benefício deles.
Figurões e a democracia representativa Os figurões dos partidos políticos recebem o fundo partidários, candidatos com menos chances de se eleger são tratados da mesma forma que os partidos que não recebem fundo partidário. Muitas pessoas imaginam que todos os candidatos recebem valor igual do fundo eleitoral. Na prática não são tratados de forma igual, os caciques do partido são próximos dos interesses dos figurões. Compreender essa realidade dos processos eleitorais, possibilita compreender como funciona a democracia representativa que é favorecida aos figurões. O que podemos fazer para mudar a realidade da real política para algo novo. Quem está preparado, preparada para essa construção democrática de transformação? A democracia representativa está voltada aos interesse do capital financeiro, o país saiu do equilibrio a partir de 2016, oxalá Lula seja eleito para trazer o país a realidade abrasileirada dos preços dos combustiveis, se as pessoas queiserem podemos. Na prática podemos cada vez menos coisas e não basta querer, a entrega das estatais a preço de banana, não pagou a dívida e pelo contrário está colocando em risco o Brasil. O pré-sal renderia ao país trilhões, mas não se tem interesse em pagar a dívida o desgoverno do Bolsonaro, mas culpam o PT daquilo que não fazem na resolução dos problemas e pelo contrário criam problemas dificultando em toda parte para não se fazer o devido investimento na área social principalmente em saúde e educação. Esperançar um país com Lula presidente é o mais provável de caminho para se ter uma pacto de reconstrução do Brasil e Santa Catarina. A lógica neoliberal do capital financeiro está enraizado de tal forma que dificilmente se terá mais do que políticas mitigadas ou seja poucos investimentos e neste sentido a esquerda sabe como fazer políticas para pobres. Federalização e forças política No Brasil às pesquisas eleitorais ajudam à entender a realidade de opiniões. O campo progressista do movimento Lula presidente está conseguindo obter apoio de parte do campo liberal e da esquerda. Lula aparece com 48% no primeiro turno e passa de 50% no segunfo turno de todos os candidatos. Bolsonaro está conseguindo fazer atrapalhadas com censuras a artistas em festival de música. Serviu de certa forma para esconder à queda do ministro da educação por causa de corrupção e ao mesmo tempo ofuscou o lançamento da candidatura de Bolsonaro que obteve apenas 11% nas redes sociais. Se o processo eleitoral continuar nesta força baixa, Lula poderá vencer no primeiro turno, se Ciro Gomes aparecer em segundo lugar não será novidade mesmo que tenha pouca força. 20% do orçamento é controle de parlamentares e tem ainda o tal do orçamento secreto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário