quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A POLÍTICA E A CULTURA BRASILEIRA


Hoje uma senhora me disse que “Não aguento mais escutar os debates políticos de Brasília que se vê deputados que nem deveriam estar lá, votarem na comissão de ética e não terem ética para estarem lá. Mas esses deputados que a sociedade brasileira elegeu para nos representar.
Não nos representa e cada vez mais temos que buscar novos e essa renovação é algo que necessita da reflexão consciente de buscar que de fato nos representa”.
Minha resposta sobre esse problema de acompanhar é muito complexa e as vezes cansativa, mas não tem outro jeito ou temos paciência e escutamos todas as posições de cada representante.
Neste sentido acompanhar para tiramos nossas conclusões sobre o que dizem ou não dizem os que elegemos ou não e depois decidimos sore quem vai nos representar.
Quem acompanha cansa e quem não acompanha fica alienada o depoimento de uma jovem “Bom, para ser sincera não entendo nada de política, mas realmente vejo necessidade de entender sobre o mesmo”.
Perguntas:
a-      Como funciona?
b-       Porque estamos em crise?
c-      O que a Dilma fez de tão grave se nunca vi ela metida em roubalheira?
Respostas:
a-       A política no Brasil tem uma dinâmica em que os eleitores elegem representantes a cada quatro anos e esses representantes de modo geral a maioria pega dinheiro de empresas que prestam serviços para os governos. Temos um toma lá dá cá.
O chamado clientelismo da política brasileira: No caso de Brasília os deputados votam nos interesses dessas empresas que de modo geral quer o dinheiro do orçamento federal que passa de um trilhão.

b-      A crise política imediata é esse impasse de se tirar a presidenta Dilma Rousseff, PT. O que se observa é um anti-petismo de pessoas do PSDB que em 2013 foram para a rua, as mobilizações do ‘vem pra rua’ o que se observou em 2015 o esvaziamento de cerca de 80% dessas mobilizações pelo impedimento.
c-       As chamadas pedaladas acontecem quando o orçamento é de uma valor e falta impostos para pagar as obrigações orçadas no congresso nacional que é a Lei e o governo que é o poder executivo tem obrigação de executar o que é Lei.
Esses dois casos o cansaço e a alienação são dois tipos de problemas que os corruptos contam para manipular a sociedade. Os cansados são um tipo de alienado consciente.
E os alienados por falta de informação, formação e ou capacidade de saber a gravidade do problema em relação à política. Romper com a velha forma de fazer política necessita da organização coletiva de maioria da sociedade. E por mais que não gostamos é o partido político a ferramenta de organização institucional na sociedade contratual que vivemos.
A consciência é a solução de nossos problemas e se aprende sobre a nossa cultura política a partir dos estudos a formação escolar a valorização do pensamento crítico sobre a cultura brasileira do patrimonialismo, clientelismo, apadrinhamento etc.
Conhecer a nossa cultura para poder transforma-la, a sociedade tem os seus vícios romper com essa velha forma de fazer política com o dinheiro de empresas é um risco de manter a política centralizada no poder econômico isso aconteceu no coronelismo.
Vivemos o tipo de coronelismo industrial e financeiro, quer dizer um centralismo das decisões nas mãos de poucos. E esses centralismos são importantes para continuar os interesses dos grandes capitalistas que só precisam comprar alguns deputados e esses deputados decidem e fazem Leis que garantem os interesses dos empresários nacionais e internacionais.

O certo é o interesse neoliberal, essa é a liberdade que temos na democracia neoliberal é de fazer o que os liberais dizem que podemos fazer. Essa é a liberdade que temos de fazer o que os poderosos querem é nisso que consiste a liberdade do neoliberalismo.
Quer saber mais veja esse vídeo: Por que não podemos chamar de democracia Eduardo Galeano https://www.facebook.com/mabry.roma/videos/1670643256373/

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