quarta-feira, 25 de maio de 2022

Sobre as tarefas dos sindicatos

A paz é a realização do sonho, o Estado Nacional é a utopia burguesa. A conjuntura que vivemos é muito complexa. Tudo que é sólido se desmancha no ar (Karl, Marx) e o pós marxismo do Polonés Sigmun Bauman Vivemos a sociedade líquida. De mudanças rápidas e instantâneas que podem serem superficiais, artificiais. As instituições, leis neste sentido não se tem estabilidade e se perde a confiança nas relações sociais e vigorando com maior força o sistema capitalista e financeiro excludente. "A greve ensina os operários a compreenderem onde repousa a força dos patrões e onde a dos operários, ensina a pensarem não só em seu patrão e em seus companheiros mais próximos, mas em todos os patrões, em toda a classe capitalista e em toda a classe operária. Quanto um patrão acumulou (...) milhares de famílias famintas, então os operários vêem com clareza (...) inimiga (...) os operários só podem confiar em si mesmos e em sua união. (...) O operário começa a entender que leis são ditadas em benefício exclusivo dos ricos, que também funcionários defendem os interesses dos ricos, que se tapa a boca do povo trabalhador e não se permite que ele exprima suas necessidades e que a classe operária deve necessariamente arrancar o direito de greve, ..."(Lenin sobre a greve).
O papel formativo de uma pedagogia revolucionária se concebe na práxis de se avançar na garantia de direitos em verdadeiras políticas de Estado. Oxalá chegarmos no patamar de experiências mais avançadas de um Estado que garanta políticas Estatais de renda, saúde, educação, moradia, transporte etc. dignas. "Por isso, agora, a tarefa principal não consiste em quebrar a resistência de um inimigo forte, pois atualmente esse inimigo já não existe entre as massas do proletariado e do semiproletariado na Rússia soviética, mas em superar com um trabalho de instrução e organização tenaz, paciente e mais amplo os preconceitos de determinados setores pequeno-burgueses do proletariado e do semiproletariado, em ampliar continuadamente a base do poder soviético, que ainda não é suficientemente ampla (quer dizer, aumentar o número de operários e camponeses pobres que participam diretamente na administração do Estado), em educar as camadas trabalhadoras atrasadas (não só com livros, conferências e para estas novas tarefas do movimento sindical em geral, jornais, mas também mediante a sua participação prática na administração) e em buscar novas formas orgânicas tanto como para atrair as massas incomparavelmente mais numerosas do semiproletariado, por exemplo, os camponeses pobres." (Lenin, 1979, p. 171). A incorporação na prática de dirigir e regulamentar o Estado em sólidas força que possa relegar ao passado o capitalismo e todos os seus preconceitos convertendo-se em pó e cinza. É necessário ampliar mais e mais a participação dos próprios trabalhadores na direção da economia e na edificação da nova produção. Se não resolvermos esta tarefa, se não transformarmos os sindicatos em organismos de educação das massas, dez vezes mais amplas do que agora, para que intervenha de modo direto, na administração do Estado, não levaremos até o fim a obra da edificação comunista. (Lenin, 1979, p. 179). O que estamos ensinando para a categoria que fazemos parte e o que estamos formando enquanto classe trabalhadora com nossa práxis? Se tiverem alguma contribuição sobre o papel do sindicato coloco neste humilde espaço de reflexão investigativa dialógica. Bibliografia LENIN, V. I. SOBRE OS SINDICATOS, coleção teoria é história 4Ed. Polis, Caramujo, São Paulo, 1979. < https://www.marxists.org/portugues/lenin/livros/sindicato/index.htm > Acessado em 2022.

Nenhum comentário:

Postar um comentário