domingo, 1 de setembro de 2019

(I) moral



Fonte imagens: NASA


A proposta é de se fazer reflexões  e investigações ou vice versa Investigações e reflexões.


1 (I) moral
Os interesses que estão por trás desse falso moralismo, esse sim é o paradigma dessa pseudos ideologias produzidas a partir do senso comum de meias verdades. Ou supostas verdades que querem acreditar ou se dizem crer. 
A produção desse monstro é que se deve preocupar ou melhor temos que acertar na quebra dessas ideologias que fomentam. Uma junção da crítica de Nietzsche e Jó, o culto a razão da escola cadeirante, os interesses religiosos e a falta de valores, princípios e fundamentos cristãos que matamos Deus. Jó defende esses fundamentos da religião. 
Ter coragem em aprofundar nestas complexidades, para de fato libertarmos do errado que nos leva ao sistema desumano que regula a destruição da vida e é a morte.


2 Proto fascismo e o precariado 

Diariamente escuto Paulo Ghiraldelli um filósofo que busca fazer reflexões críticas.  Graças a essas aulas que venho compreendendo a realidade que vivemos.
Temos que fazer investigações e reflexões de como transformarmos a realidade proto fascista. Entendo que é na sua construção diária nas ideologias do senso comum, as piadas é uma delas.
Mas está presente nas "verdades" das ideologias liberais que fazem as pessoas crerem que está indo tudo bem.
Aumentou a taxa de ocupados sem ter aumentado o emprego. Ocupados é a nova categoria de trabalho  informal precarizado.
O precariado está na informalidade a pessoa até se sente acolhido pelo governo.
Mas a ideologia fortalece um pensar de que é normal a precarização a perda de direitos. Proto fascismo tkmei emprestado de Viegas


3 Necessidade e Capacidade 

A cada um segundo sua necessidade e capacidade .
Se o Brasil garantisse renda per capita de R$ 1.000,00, necessário as pessoas buscam cada um em sua capacidade que para os liberais seria ambição. 
Ninguém tem ambição de barriga vazia.
A fome pode trazer uma inveja de comer, por não terem o que comer. E que na prática são os 'ricos' digo o capital que são invejosos e que querem cada vez  mais e mais explorando os pobres e deixando até a miséria. E os miseráveis querem comer e na sociedade do precariado a criança tem que trabalhar como escravo sem direitos.


4 Institucionalização do precariado

O limite que o capital permitiu foi esse, agora para dificultar as coisas privatiza-se impedido poder político em interferir nos interesses do capital.
Esse é o projeto fortalecer o capital privado a partir da desregulamentação do Estado.
Ou regulação mínima aos interesses meramente do capital é pior que neoliberalismo.
Um institucionalização da precarização do trabalho garantindo a satisfação só do capital.



sábado, 20 de julho de 2019

Zygmunt Bauman




Zygmunt Bauman
Em 2017, logo depois da morte de Bauman em 09 janeiro de 2017, aos 91 anos. Bauman publicou 70 títulos.

Assista entrevistas Vídeos com entrevistas:
Zygmunt Bauman - Fronteiras do Pensamento

Observatório da Imprensa entrevista o sociólogo Zygmunt Bauman

Cassio Bartolomei, escolheu 5 livros para entender o pensamento de Bauman.
O primeiro livro: Modernidade líquida – mudanças da vida humana.
Globalização
As consequências humanas e em busca da política. Condições cambiantes da vida social e política. E das relações, do amor.
Em segundo título: A Cultura no Mundo Líquido Moderno – Grupos, guetos – agenda contemporânea: Cidadania, Direitos Humanos, convivência, diferença e igualdade.
A terceira obra: Sobre Educação e Juventude – Educador espirito crítico – mundo multifacetado.
Em quarto título: Babel — Entre a Incerteza e a Esperança – Redes sociais participação – descargo de consciência.
E o quinto título: A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?
Depois de décadas afirmando-se que o mercado seria responsável por corrigir as disparidades de renda entre pobres e ricos, pesquisas e estatísticas oficiais atestam justamente o contrário: os ricos estão cada vez mais ricos enquanto os pobres cada vez mais pobres. Neste livro conciso e indispensável, Zygmunt Bauman enfrenta o problema e desmonta, uma a uma, as proposições errôneas que sustentam a ideia de que a riqueza de poucos beneficia todos nós.

Fonte:
Fonte da foto:
https://citacoesdosampaio.wordpress.com/2017/01/11/zygmunt-bauman-pensador-e-sociologo/

sexta-feira, 19 de julho de 2019

A Democracia líquida: um ensaio crítico a realidade em mutação!





Osni Valfredo Wagner[1]

Resumo
Este ensaio: A Democracia líquida: um ensaio crítico a realidade em mutação! Objetivo analisar a ideologia liberal de Ludwig Von Mises a partir do pensamento líquido de Zygmunt Bauman. O pensamento liberal em sua origem garantia direitos aos trabalhadores como forma de expansão do capital, chegamos a um patamar em que a automação, robótica e informática dispensam o humano e o liberal líquido toma lugar na sociedade?

Palavras chaves: AMOR LÍQUIDO; CRÍTICA; LIBERAL; SOCIEDADE LÍQUIDA.


1 Introdução

            Este ensaio: A Democracia líquida: um ensaio crítico a realidade em mutação!  é um desafio que fiz a mim mesmo em fazer crítica à ideologia liberal. E a partir do Filosofo Karnal em palestra no Café Filosófico em que fala sobre Bauman e as diversas críticas a pós-modernidade ou sociedade líquida.
            A interpretação que se é possível fazer a partir da realidade em mudança de um desenvolvimento social para um crescimento do capital. A crença na mentira de que o crescimento é para todos e o desenvolvimento social como sendo o comunismo.
            No final da primeira quinzena de outubro fiquei sabendo que um filho de um pai que é um coiso. O pensamento econômico liberal do austríaco Ludwig Von Mises. Possibilitou uma mentalidade antissocial que tende a piorar a vida humana no Brasil.
Esse coiso que passou a defender nomeá-lo seu filho embaixador nos EUA, essa família tem uma tara pelos Estados Unidos, parece que querem estar colônia desse país imperialista que impõe o Dólar, faz embargos econômicos aos não alinhados aos interesses de mercado.
            A partir do vídeo da palestra de Karnal pensei a formular as ideias desse ensaio, não é um ensaio que se finaliza em si mesmo. Mas é um ponto de partida de analise e interpretação da realidade sociológica que vivemos no Brasil a partir de 2019.
            Outras ideais surgirão a partir deste estudo inicial sobre a realidade em que vivemos riscos que as decisões no poder estão fazendo rasgando a constituição de 1988, que foi uma reforma. Reforma se entendem as políticas sociais de acesso a educação com escolas da rede publica. A saúde que é proporcionada pelo sistema único de saúde – SUS.
            A chamada reforma da previdência é uma contra reforma, essas contra reformas tiram direitos sociais de educação, saúde, assistência social, políticas afirmativas antirracistas, ante homofóbicas e ante machistas.
            A des humanização é um projeto liberal? O ódio propagado pelas redes sociais é uma mentalidade construída pelos liberais?
            Gostaria de crer que não são liberais que estão por traz de todo o ódio na sociedade brasileira. Tem indícios que não são pensamentos liberais as atrocidades que compõem a linha do projeto de política ante Estatal.
            Se forem ante Estatal não necessariamente são defensores do mercado, mas vem no mercado capitalista uma forma de ganhar dinheiro vendendo o que é empresa Estatal. Então não estamos vivendo em um processo de privatização ou desestatização.
            Todas essas chamadas privatizações e ou desestatização.  É um balcão de negócios, o objetivo é se beneficiar de forma ilícita o ganho financeiro. Ou seja, estamos vendo o desmonte do Estado brasileiro por pessoas corruptas que venderão a um preço baixo e ganharão por fora um valor em dinheiro.
            Feitas essas considerações iniciais vamos para a analise desses conceitos tão caros para o século vinte e um que podem ser chamados neoliberalismo. O neoliberalismo do consenso de Washington.
            As experiências na Europa mostram que essas políticas não dão certo nas áreas de educação, saúde, assistência social. O mercado tem interesses econômicos de lucro, isso significa que custa mais caro, o preço desse lucro é o problema para o pobre e a solução para o rico.
O ataque ao socialismo até que é compreensível, mas o que estamos vendo é o desejo de acabar com políticas chamadas de keynesianismo. O que estamos observando é o fim de políticas de bem estar social, mas esse fim está acontecendo a partir de um projeto neoliberal de interesses de mercado que querem abocanhar essa fatia do mercado a exploração à educação, a saúde e assistência social.
A perda da solidariedade, do respeito, e a cooperação; a perda de valores, princípios e fundamentos constitucionais. A liberdade, a igualdade e a fraternidade, a incapacidade de se colocar no lugar do outro a perda da empatia.
A falta da empatia é a incapacidade de se colocar no lugar do outro, estar contra o bolsa família que significa comida na mesa de milhões de brasileiros. Não estar a favor do bolsa família por não estar no interesse e possibilidade de receber.
Mas defender o seguro desemprego porque a mesma pessoa quer receber esse seguro e tem essa possibilidade. Mas consciência da dignidade como sendo uma questão de se colocar no luar do outro.


2 Líquido

            O trabalho gera riqueza, tanto Karl Marx e John Locke, partem dessa ideia que é o trabalho que gera riqueza. Enquanto Marx observa que o proletário tem que vender a sua mão de obra para prover a família. Locke por sua vez observa que o mercado regula a relação de trabalho que garante o preço do salário.
            Esses pensamentos iluministas dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX perdem sua referência de modelos aceitos em suas maneiras generalistas de analise sobre a realidade.
            Vamos analisar em especial a sociedade brasileira, lógico que aqui não temos uma interpretação precisa da realidade. Vamos partir de uma analise generalista até a uma analise propriamente a realidade, deduzo que temos fragmentos da realidade em que vamos constituindo o todo da realidade.
            O CASO BRASILEIRO COMO VISTO POR NOSSA SOCIOLOGIA DA INAUTENTICIDADE – Sérgio Buarque e as nossas raízes ibéricas, - Raimundo Faoro e o conceito de patrimonialismo, - Ibéricas, - Raimundo Faoro e o conceito de patrimonialismo, - Roberto Damatta e a vertente culturalista da nossa sociologia da inautenticidade. E Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre
            O ‘homem cordial’ de Buarque, patrimonialismo de Faoro, Culturalista Inautêntica de Damatta. E peculiaridades do patriarcalismo tropical Freyre. Compreender os antagonismos da sociedade brasileira que se caracteriza pela inautenticidade.
            Esses elementos do ‘homem cordial’ que tem uma relação estreita com o senhor dono do capital. Introduz a aceitação as políticas do senhor coronel que dita os seus interesses como verdadeiros e únicos a serem defendidos pelos trabalhadores no chão de fábrica, na igreja, na escola, etc.
            A cultura inautêntica, ou seja, sabemos que é algo antagônico, mas aceitamos para sobreviver na sociedade que é assim mesmo. Ideologias de que não tem como mudar essa realidade da mentira.
            Aceitamos cordialmente a mentira para não contraria o dono do capital que afinal paga o meu salário e se não for assim fico sem renda? A poiar os que controlam o Estado como extensão do privado em um se apropriar do que é público é aceitar a corrupção como única forma de sobreviver nesta selva tropical.
            E aceitar a dualidade da sociedade, as diferenças sociais naturalizadas, normalizadas, veladas em meias verdades aceitas pela elite e propagadas pela mídia como imutáveis.
“Se as autoridades, nós não atrapalharmos o nosso povo, essas franjas de miséria por si só acabam no Brasil porque o nosso solo no Brasil é muito rico para tudo o que você pode imaginar — disse o presidente” (GLOBO, 2019).
            Além da mentira de que a miséria se resolverá por si só, espontaneamente. O pior é dizer que não existe miséria no Brasil. essa crença de que não existe miséria e nem a crença que a fome se resolverá naturalmente, essa lógica de naturalização da fome e da miséria.
            O projeto do governo é de construção da desigualdade social que aumenta a miséria e a fome. De duas uma, é uma ignorância e terão que ver na prática pessoas passando fome no Brasil.
            Pode ser hipocrisia, neste sentido podemos observar que as pessoas são muito cruéis. A maldade que se tem nesta crueldade que é expresso no ódio ao miserável que se culpa individualmente do problema que se está afetando as pessoas.
            O aumento do desemprego que está na casa do 28 milhões de pessoas no Brasil, o número de pessoas que passam fome é de 5,2 milhões em 2017. No planeta são 821 milhões de famintos em 2017.

Erradicação da fome: O relatório ‘O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo 2018′, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mostrou que a fome aumentou no mundo. No ano passado, 821 milhões de pessoas passavam fome em todo o planeta. Este é o terceiro ano consecutivo com aumento deste número, segundo a FAO. O relatório cita como as principais causas do avanço da subnutrição os conflitos armados, crises econômicas e fenômenos naturais extremos, como secas e enchentes. No Brasil, 2,5% da população passou fome em 2017. Isso corresponde a 5,2 milhões de pessoas. O Brasil só saiu do mapa da fome em 2014, quando o índice de pessoas ingerindo menos calorias que o recomendado caiu para 3% da população. E, segundo o relatório ‘Luz da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável’, realizado pelo Grupo de Trabalho da Sociedade Civil, o Brasil corre o risco de ser reinserido no mapa da ONU. (MARIA, 2019).

            No Brasil são mais de 5,2 milhões de pessoas que passam fome, são invisíveis e ignorados. O não reconhecimento do problema da fome e a miséria no país é uma tendência que tende a piorar a miséria e a fome no Brasil.
            A sociedade pós moderna a crítica de Bauman também chamada de sociedade líquida pelo autor para não estar sendo confundido com os que defendem a pós modernidade, Bauman faz a crítica a sociedade líquida. Aqui estou utilizando do livro de Zygmunt Bauman Amor líquido. Estar a serviço ou expropriar o bem e o mal. O que é o bem? E o que é o mal?

E assim o amor significa um estímulo a proteger, alimentar, abrigar; e também à carícia, ao afago e ao mimo, ou a — ciumentamente — guardar, cercar, encarcerar. Amar significa estar a serviço, colocar-se à disposição, aguardar a ordem. Mas também pode significar expropriar e assumir a responsabilidade. Domínio mediante renúncia, sacrifício resultando em exaltação. O amor é irmão xifópago da sede de poder —nenhum dos dois sobreviveria à separação. (...) Franz Kafka observou que somos duplamente distintos de Deus. Tendo comido da árvore do bem e do mal, nós nos distinguimos Dele, enquanto o fato de não termos comido da árvore da vida O distingue de nós. Ele (a eternidade, na qual se abraçam todos os seres e seus feitos, em que tudo que pode ser é, e tudo que pode acontecer acontece) está próximo de nós. Fadado a permanecer secreto — eternamente além de nossa compreensão. Mas sabemos disso, o que não nos permite ter sossego. Desde a fracassada tentativa de erigir a Torre de Babel, não podemos deixar de tentar e errar e fracassar e tentar novamente. (BAUMAN, 2004, p. 20 a 28).

             A nossa distinção de Deus é clara, nos humanos somos fardados a errar e fracassar e tentar novamente. Na realidade a mentalidade liberal diluem a capacidade de se fazer o bem e acertar a vida das pessoas e em especial as pessoas pobres.
            Mas o ruim e o pior que é o de escolher o pior como projeto e projeto para poucos e a elite da sociedade. O liberal tem compromisso com os seus interesses de lucro, satisfazer o capital como o lucro e só isso que é o interesse do mercado e fazem de tudo para conseguirem o que querem os meios não justificam os fins.
            A falta de escrúpulos faz parte da estrutura da sociedade do capital e toda essa mentalidade de que os empreendedores são os grandes necessários para a garantia da riqueza e o esforço dos que trabalham não tem importância nenhuma.

O assalariado médio, o operário comum, acredita que para manter funcionando a atual estrutura de produção, para aprimorar e aumentar a produção, não é necessário mais do que a comparativamente simples rotina de trabalho atribuída a ele. Ele não percebe que o mero trabalho exaustivo e rotineiro não é o suficiente. Sua diligência e habilidade seriam qualidades totalmente vãs caso não houvesse um empreendedor presciente para direcioná-las para o seu mais importante objetivo e caso não houvesse capital acumulado pelos capitalistas para auxiliar nesta tarefa. A pior ameaça para a prosperidade, para a civilização e para o bem-estar material dos assalariados é justamente a incapacidade de líderes sindicais, de sindicalistas em geral e das camadas menos inteligentes dos próprios trabalhadores de entender e apreciar o papel dos empreendedores e capitalistas na produção. (MISES, 2017).
           
            Na realidade a mentalidade de que os empreendedores por si só não produzem as riquezas que administram muitas vezes a distância e ou indiretamente, desconhecendo a realidade do trabalho.

Em um cenário de livre concorrência, a riqueza de empreendedores bem-sucedidos significa que os consumidores estão mais bem servidos do que estariam na ausência dos esforços empreendedoriais destas pessoas. O padrão de vida do cidadão comum é maior justamente naqueles países que possuem o maior número de empreendedores ricos. Países que possuem poucos empreendedores ricos possuem um maior número de miseráveis. É do total interesse material de todas as pessoas que o controle dos meios de produção esteja concentrado nas mãos daqueles indivíduos que sabem como utilizá-los da maneira mais eficiente possível. Se a atual política de perseguir e confiscar a riqueza dos milionários houvesse sido implementada no início do século XX, tanto o crescimento das indústrias quanto a produção de bens de consumo de todos os tipos não teria ocorrido. Automóveis, aviões, geladeiras, telefones, rádios, televisores, aparelhos elétricos e eletrônicos, eletrodomésticos e centenas de outras inovações menos espetaculares mas ainda mais úteis não teriam se tornado corriqueiros no mundo atual. (MISES, 2017).

            Se existem empreendedores bem-sucedidos é porque os que estão no chão de fábrica fazem seus esforços em uma eficiência que lhes são méritos de suas capacidades. Os que realmente trabalham ficam invisíveis e não é reconhecido, o modelo de sociedade do capital dá mérito aos que são empreendedores e não dá mérito aos que produzem de fato.
 Os que trabalham e produzem produtos e conhecimentos sobre as transformações tecnológicas não se beneficiam em detrimento na realidade os que se beneficiam do capital são parasitas hospedeiros que conseguem ter propriedades a partir da exploração do trabalho.

Escrevendo na época do capitalismo ascendente e da conquista territorial, Rosa Luxemburgo não previa nem podia prever que os territórios pré-modernos de continentes exóticos não eram os únicos "hospedeiros" potenciais, dos quais o capitalismo poderia se nutrir para prolongar a própria existência e gerar uma série de períodos de prosperidade. (...) A cultura de hoje é feita de ofertas, não de normas. Como observou Pierre Bourdieu, a cultura vive de sedução, não de regulamentação; de relações públicas, não de controle policial; da criação de novas necessidades/ desejos/ exigências, não de coerção. (BAUMAN, 2010, p. 9 a 33).

            A criação da necessidade/desejos/exigências que são construídas para as pessoas consumam em nossa sociedade é uma sociedade de consumidores. A propaganda e a indústria cultural faz esse papel de estabelecer a comunicação diária e fazendo a cabeça do que consumir.

Como administrar a explosão de informações que levam grupos a bolhas excludentes? Como repensar a memória da barbárie declarada e objetiva das guerras em meio à sutileza de outra destruição, a do homem individual e livre? A vontade de segurança é redefinida pelo caráter passageiro e contraditório do nosso individualismo, que se exibe a todo instante em redes, tornando o verbo ser, curiosamente, transitivo. (KARNAL, 2017).

            Fazer crítica à sociedade líquida é fazer crítica ao neoliberalismo, entregamos a liberdade de lutar por melhorias salariais, emprego, renda. A sociedade passou a defender a segurança. Mas na realidade o que o governo Bolsonaro faz é tira os direitos da aposentadoria, como solução para resolver os problemas da economia.

A individualização gestada na modernidade sólida e escancarada na modernidade líquida fez com que houvesse, ao contrário do que se esperava, não uma colonização do espaço privado pelo espaço público, mas a transformação do espaço público em uma arena de discussão das questões privadas, deixando-se de tratar efetivamente da busca pelos valores (ainda que contestáveis), relacionados ao bem comum, à sociedade justa, dentre outros. Essa questão tem implicações diretas na concepção de democracia que se possa ter na modernidade líquida, tendo em vista que um dos fundamentos da democracia, segundo Touraine, é justamente a participação dos cidadãos para a construção coletiva da sociedade, que acaba, cada vez mais, sendo substituída pela busca pela autossatisfação do sujeito. (MASSIMINO, 2017, p. 390).

            É a legalização da sonegação de impostos previdenciários que vinham sendo sonegados pelos empresários e causando a quebra da previdência. O governo oficializa a sonegação dos impostos criando uma chamada reforma da previdência que legaliza o não pagamento e repassando aos trabalhadores o custo de suas aposentadorias.
            Neste mesmo caminho da cegueira e ou o fim da utopia como diz Karnal, instituímos o individualismo e a competição. A guerra permanente e destruição do social, as regras do leviatã nos espaços da empresa, escola etc.
            Do que evapora na sociedade em nome da mudança contra a possibilidade da existência da corrupção. Mas são todas as políticas sociais que geram corrupção e não a impunidade e negligência aos amigos corruptos e corruptores?


2.1 Democracia

            A democracia é governo em que o povo exerce a soberania. Ou um sistema político em que os cidadãos elegem os seus dirigentes por meio de eleições periódicas. Em sentido mais amplo também podemos encontrar o que significa Democracia:

O que é Democracia: Democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo. A palavra democracia tem origem no grego demokratía que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através do sufrágio universal. É um regime de governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. É um regime de governo que pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o maior representante do povo, (...) (SIGNIFICADOS, 2019).

            Demokratía é composta de demos que significa povo e também é composto de kratos que significa poder. A ideia de povo e poder ou do poder do povo, poder que é exercido em eleições chamadas também de sufrágio universal.
            A defesa da democracia em seu estremo perpassa na possibilidade das pessoas defenderem coisas contraditórias como o fim da democracia. Por mais que seja uma irracionalidade guiada pela emoção de retóricas simplistas e soluções fáceis.
            A realidade é mais complexa e necessita de maior empenho e compreensão da realidade, para Manuel Castells existem muitas informações temos que ter a capacidade de processa-la e entender.

As pesquisas mostram cientificamente que a matriz do comportamento é emocional e, depois, utilizamos nossa capacidade racional para racionalizar o que queremos. As pessoas não leem os jornais ou veem o noticiário para se informar, mas para se confirmar. Leem ou assistem o que sabem que vão concordar. Não vão ler algo de outra orientação cultural, ideológica ou política. A segunda razão para esse comportamento é que vivemos em uma sociedade de informação desinformada. Temos mais informação do que nunca, mas a capacidade de processá-la e entendê-la depende da educação e ela, em geral, mas particulamente no Brasil, está em muito mau estado. E vai ficar pior, porque o próprio presidente acha que a educação não serve e vai cortar os investimentos na área. Por um lado, temos mundos de redes de informação, de meios que invadem o conjunto de nosso pensamento coletivo, e ao mesmo tempo pouca capacidade de educação das pessoas para entender, processar, decidir e deliberar. Isso é o que chamo de uma era da informação desinformada. (FERREIRA, 2019).

            Toda essa desinformação que é vinculada na realidade está dificultada para se buscar soluções complexas para os problemas complexos da diversidade cultural brasileira.
            A resposta de Manuel Castells, sobre a importância de Paulo Freire.

Isso significa que tudo que é criação de uma cidadania informada, educada e autônoma, é um perigo para uma ditadura sutil, que precisa de pessoas que não sejam bem educadas, que sejam desinformadas e manipuláveis. Os três princípios de Paulo Freire são: aprender pela experiência— hoje em dia encontramos tudo na internet, há possibilidade de fazer grupos de aprendizagem na internet—, autonomia dos alunos para educar-se para buscar a informação, e professores para guiá-los. Agora que temos tecnologia, não só internet, mas as conexões rápidas, é possível revolucionar facilmente a escola seguindo os princípios de Paulo Freire. Por que se ataca Paulo Freire? Porque no mundo, e não só no Brasil, ele é um símbolo. Eu conheci Paulo Freire na Universidade Stanford e lá ele era adorado, porque seus princípios são adaptados ao que é a nova sociedade: criar pessoas livres e autônomas, capazes de promover sua própria aprendizagem, guiados por seus professores. Isso é muito perigoso para aqueles que querem manipular. Paulo Freire é liberdade, e a liberdade é agora o maior obstáculo que existe para que se siga desenvolvendo essa ditadura sutil que estão tentando impor ao Brasil. (FERREIRA, 2019).

            Os princípios de Paulo Freire de aprender pela experiência, autonomia para educar-se de maneira livre. A liberdade é um dos fundamentos da Democracia, tirar a liberdade é impedir que se avançasse a igualdade e a fraternidade.
            O ataque à pedagogia do oprimido, é um ataque ao direito a liberdade das pessoas. Impedir que as pessoas tivessem o direito à autonomia de escolhas dos conhecimentos a partir de uma imposição de um tipo de escola militar.
            É para acabar com o Estado, assim estará acabando com o getulismo, petismo e acabando com o pobre. A saúde deixar de ser gratuita vai piorar a vida do pobre, acabar com o pobre é deixa-lo mais pobre.


3 Considerações

            Devemos ter medo do próprio medo, para sobreviver na sociedade líquida que cria a ditadura em nome da mascara da segurança. A 'nova política' é à volta ao patrimonialismo, clientelismo, dá velha política do coronelismo. Mudamos do novo ao velho arcaico.
            Os interesses do capital vão fazer a retórica que eles são do bem e o mal está naqueles que defendem a distribuição de renda a toda a população para acabar com a miséria, fome e garantir melhorias na vida dos pobres lhes dando condições de acesso a educação, saúde, habitação, transporte coletivo etc.
            Acreditar que o bem está do lado da elite rica que é menos de 1% da população brasileira, e crer que os 99 % é que são do mal. O que é o bem? E o que é o mal? Temos um problema ideológico: a ideologia dominante da sociedade do capital defende os seus interesses e o que está fora do interesse do capital é o mal e o que está do lado do interesse do mercado é o bem?
            O humanismo por mais que os arcaicos ultraconservadores no Brasil façam a retórica obscura contra os Direitos Humanos. Iniciaram a retórica ideológica de que os prisioneiros não devem ter direito humanos, depois veio a contra reforma trabalhista que rasgou a reforma feita na constituição de 1988, que garantia direitos trabalhistas.
            Constatações da realidade, as chamadas ‘reformas trabalhistas’ não resolveram os problemas da crise estrutural da sociedade do capital. Estamos observando a euforia de parlamentares e empresários que ao julgarem que a chamada ‘reforma da previdência que deve economizar quase 1 trilhão em 10 anos.
            Estas medidas imediatas não são estruturais na sociedade do capital, o fato de donos do capital, empresários, especuladores. Que de forma imediata deixam de pagar direitos trabalhistas e seguridade social, desta forma a concentrando da renda na mão de poucos da elite dona do capital.

Para Jessé, essa estratégia de tirar da classe média a capacidade de reflexão vem desde os anos 1930 nas universidades, com intelectuais e assimilada erroneamente pela própria esquerda, afirma. As revelações podem ser positivas para o país, mas talvez não a curto prazo. “Isso pode ser revolucionário. Não significa que o Bolsonaro vá cair nos próximos dias, A dimensão moral tem um tempo distinto das outras dimensões mas é extremamente forte e ninguém pode conter. É uma oportunidade histórica de a classe média se auto examinar, sobretudo essa classe que usa tudo isso para preservar suas vantagens econômicas de um modo muito burro”, afirma. O passado escravocrata do Brasil gerou distorções que impedem a sociedade avançar com base na solidariedade, como visto em nações desenvolvidas. “Nenhum país inteligente no mundo exclui milhões de pessoas – no caso do Brasil 70 milhões de pessoas – sem dar a elas nenhuma oportunidade. O que os governos do PT fizeram foram o mínimo de uma oportunidade civilizacional”, afirma. “É a oportunidade não só da classe média mas de toda a sociedade brasileira aceitar esse fardo e se autocriticar porque essa farsa está sendo desmontada”, conclui.

            A defesa da democracia perpassa pela autocritica com o desmonte da farsa que está sendo desmontada. Oportunidade para a sociedade de se autocriticar com as revelações do site The Intercept Brasil, que juntamente com outros veículos de comunicação, tornou pública troca de mensagens atribuídas aos procuradores responsáveis pela operação Lava Jato em Curitiba com o então juiz Sérgio Moro, atualmente ministro da Justiça e Segurança Pública.           
O pensamento liberal em sua origem garantia direitos aos trabalhadores como forma de expansão do capital, chegamos a um patamar em que a automação, robótica e informática dispensam o humano e o liberal líquido toma lugar na sociedade?



4 Bibliografias

BAUMAN, Zygmunt, AMOR LÍQUIDO Sobre a fragilidade dos laços humanos T r a d u ç ã o : Carlos Alberto Medeiros, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004. < file:///C:/Users/usuario/Downloads/Amor%20Liquido%20-%20Zygmunt%20Bauman.pdf > Acessado em 2019.
_____________, Capitalismo parasitário: e outros temas contemporâneos, Zygmunt Bauman e Tim May; tradução Eliana Aguiar. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2010. < http://www.netmundi.org/home/wp-content/uploads/2017/05/BAUMAN-Zygmunt.-Capitalismo-parasit%C3%A1rio.pdf > Acessado em 2019.
____________, A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas / Zygmund Bauman; tradução José Gradei. - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008. < http://www.netmundi.org/home/wp-content/uploads/2017/05/BAUMAN-Zygmunt.-A-sociedade-individualizada.pdf > Acessado em 2019.
FERREIRA, Paulo, ‘Vocês estão vivendo um novo tipo de ditadura’, diz sociólogo Manuel Castells, Referência no estudo das redes, espanhol diz que disseminação de informações falsas conduz país ao totalitarismo e educação é única via para reverter o quadro Paula Ferreira 17/07/2019 - 04:30 / Atualizado em 17/07/2019 - 11:43. < https://oglobo.globo.com/sociedade/voces-estao-vivendo-um-novo-tipo-de-ditadura-diz-sociologo-manuel-castells-23812733?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar&fbclid=IwAR0kZVx9bBLIpi-Y3rztlxf_k2aYJEg8VQZqpIdVDfXAfm8ie1HiM9nITwY > Acessado em 2019.
O GLOBO, 'Passar fome no Brasil é uma grande mentira', diz Bolsonaro Em café da manhã com jornalistas, presidente diz que não vê pessoas nas ruas 'com físico esquelético' e critica 'discurso populista' O Globo 19/07/2019 - 10:18 / Atualizado em 19/07/2019 - 10:48 < https://oglobo.globo.com/brasil/passar-fome-no-brasil-uma-grande-mentira-diz-bolsonaro-23818496?utm_source=notificacao-geral&utm_medium=notificacao-browser&utm_campaign=O%20Globo > Acessado em 2019.
MARIA, Ana, Invisíveis e ignorados: 5,2 milhões de pessoas passam fome no Brasil, Por Maria Fernanda Garcia, publicado originalmente no Observatório do Terceiro Setor Agencia Envolverde jornalismo, Carta Capital, 19/02/2019. < https://envolverde.cartacapital.com.br/invisiveis-e-ignorados-52-milhoes-de-pessoas-passam-fome-no-brasil/ > Acessado em 2019.

MASSIMINO, Daniel de Mello, Revista Jurídica Cesumar - Mestrado, v. 17, n. 2, p. 375-400, maio/agosto 2017 - ISSN 1677-6402 < file:///C:/Users/usuario/Downloads/REFLEXOES_SOBRE_DEMOCRACIA_LIQUIDA_E_SUA_FUNDAMENT.pdf > Acessado em 2019. Revista Jurídica Cesumar maio/agosto 2017, v. 17, n. 2, p. 375-400 DOI: < http://dx.doi.org/10.17765/2176-9184.2017v17n2p375-400 > REFLEXÕES SOBRE DEMOCRACIA LÍQUIDA E SUA FUNDAMENTAÇÃO NO PLANO DAS TEORIAS DEMOCRÁTICAS
MISES, Ludwig von, Em uma economia de livre mercado, nenhum lucro é “excessivo” - por definição, O mundo prosperou quando as pessoas passaram a ter o direito de controlar sua própria riqueza segunda-feira, 6 fev 2017. < https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2624 > Acessado em 2019.
KARNAL, Leandro, Bauman: diálogo da segurança e do efêmero | Leandro Karnal, Café Filosófico CPFL Publicado a 09/09/2018. < https://www.youtube.com/watch?v=LoxeltkRspY&feature=share > Acessado em 2019.
RAMALHO, Elcio, “O combate à corrupção no Brasil é uma mentira”, diz sociólogo Jessé Souza. Por Elcio Ramalho, Publicado por Diario do Centro do Mundo -  10 de julho de 2019. < https://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-combate-a-corrupcao-no-brasil-e-uma-mentira-diz-sociologo-jesse-souza-por-elcio-ramalho/?fbclid=IwAR2DeEonrLoX_KzrQaAefKUlF-jE3BhBXQwH1LyPp2yg43k7oPgvJ8799lY > Acessado em 2019.
SOUZA, Jessé, A modernização seletiva: uma reinterpretação do dilema brasileiro, Brasília Ed. Universidade de Brasília, 2000.
SIGNIFICADOS, < https://www.significados.com.br/democracia/ > acessado em 2019.



[1]Osni Valfredo Wagner: Graduação em Ciências Sociais, Especialista em Gestão PRAA - UFLA - MG, Mestrado em Desenvolvimento Regional - FURB e  Aluno do Curso Intensivo valido ao Doutorado em Direito na UBA - Argentina.







quinta-feira, 16 de maio de 2019

Pessoas e não gente!


Acordando vento lá fora 
e aqui sentado meditando os meus tijolos.
O que faço primeiro lavar a roupa suja da semana?
Ou continuo no Whatsapp decifrando que é ou não é realidade?
Planos desfeitos 
nem mais ardem no peito, 
crescido das perdas sofridas 
pensas ainda que a vida.
Mas só um fio com diria Bourdieu 
e sem parte dos campos de atuação 
vê na mão a solução, 
mas que será forçada a empreitada dura,
 e infelizmente muito dura.
A esperança que o coração não endureça 
que a consciência cresça com o tempo.
Só não se sabe quanto tempo 
ideologias e fascistas persistirão 
a desfazerem o que fez com muito suor, sangue.
Neste lamento fica parte de fragmentos 
do que somos a tempo, 
de tanto isolamento perdemos os sentimentos, 
mas não os pertencimentos de humanidade.
Mafalda tem razão e não é que neste mundo tem cada vez mais gente e cada vez menos pessoas.
Espero que o tempo resolva esse
e todos os lamentos das pessoas 
e se afastem todas essas gentes 
dos nossos direitos.

Pessoas e não gente!

Osni Valfredo Wagner


Semente de Manga


Hoje tem manga, 

para garantir melhor 
a semente plantar
Achei a roupa para lavar, 

comer a manga.
Tenho que matar umas galinhas 

para fazer galinhada 
hoje é no bar.
Aproveito a internet de la,

já que a minha 
logo há de chegar
Dai mais conta para pagar
Previsão em fazer conta 

para não gastar 
mais do que fim 
de mês vou ganhar.
A água ferveu,

fiz o café 
e bebi com aquele pão de 18 graus
ricota e goiabada que adoro.
Coloquei café na térmica, 

a roupa no varal colocar.
Sou touro gosto da rotina 

e o cotidiano é meu bem querer.
O vento de outono 

um frescor de geladeira 
roupas quentes 
já posso usar.

sábado, 16 de março de 2019

Ninguém nasce Democrata, se aprende vivenciando a Democracia.




Os conceitos são diferentes: Uma Educação Para Democracia, Educação Política, Ensino Democrático e Civismo Educacional. A proposta sobre: Ninguém nasce Democrata, se aprende vivenciando a Democracia. Analisa a relação entre educação e democracia neste sentido pensar a educar para a democracia e como fomentar no espaço da escola.
Educar para a democracia não é educação política, educação para a democracia é diferente de democratização do ensino e também é diferenciada de educação democratizada que favorece a educação para a democracia e é diferente de instrução cívica que se encerra na apresentação de deveres do cidadão e organização do Estado.
A educação para a democracia não é sinônimo de educação política, pois esta última pode ser realizada em qualquer regime político. Também não deve ser confundida com a democratização do ensino, ainda que esse seja um pressuposto importante para a primeira. Deve ser diferenciada, ainda, da educação democrática, que é uma forma de se favorecer a educação para a democracia, mas não uma condição suficiente. Por fim, difere daquela instrução cívica que se encerra na apresentação dos deveres do cidadão e da organização do Estado (ROCHA, 2018, p. 3 apud BENEVIDES, 1996)[1].
A educação política qualquer regime político faz, mas educação para a democracia é algo que só o sistema democrático se consegue fazer. A vivência e convivência na escola é um espaço importante de se reproduzir esse modelo de educação democrática.
Cosson (2015) ressalta, ainda, que “ninguém nasce democrata, logo se quisermos manter uma sociedade democrática precisamos educar as nossas crianças e jovens e a nós mesmos para viver democraticamente”. Além disso, afirma que “a democracia não é algo dado e acabado como se pode supor a partir da sua concepção como regime político, antes é uma construção que precisamos fazer e refazer cotidianamente.” (ROCHA, 2018, p. 2 e 3).
Difere de democratização do ensino, a educação para a democracia. Me parece que quando se fala em democratização do ensino se fala do acesso a escola, mas quando se diz educação para a democracia é uma questão coletiva e não apenas o individuo ter acesso e ou participar do debate. Mas todos poderem de maneira igual participar do processo democrático, se tem uma práxis de liberdade, igualdade, fraternidade.

No caso de favorecer a democracia não é o mesmo de fomentar uma educação para a democracia que vai direto ao foco totalizante do conceito democracia.  No caso das instruções de civismo que está na moda que todos precisam saber os deveres e como o estado se organiza. A reprodução de leis e moralismo cívico não dá conta da complexidade da realidade que está em mudança.



[1]ROCHA, HÉRYCKA SERENO NEVES DA, MARIA ALICE GOMES DE OLIVEIRA RAQUEL BRAGA RODRIGUES, EDUCAR PARA A DEMOCRACIA, Parte integrante da disciplina EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA, do Programa Missão Pedagógica, promovido pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados. Brasília, dezembro/2018.

quinta-feira, 7 de março de 2019

PLANO DE ENSINO - DISCIPLINA: SOCIOLOGIA


I.                   OBJETIVOS DA DISCIPLINA

·       Objetivo Geral:
Compreender os conceitos básicos de sociologia a fim de desenvolver a imaginação sociológica de modo que seja possível fazer uma leitura da realidade histórico-social, aprofundando as leituras dos discursos enquanto sujeitos sociológicos como contraponto aos demais discursos.
Relacionar a realidade concreta do sujeito da sua aprendizagem, personagem de sua história, observador crítico do mundo que possa estabelecer ligações entre a realidade e as causas que determinam e ajudem a transforma-la para as novas gerações recriar novas formas de assegurar suas vidas.


·       Objetivos Específicos/ Expectativa de aprendizagens:

1º ano 1º trimestre
1-      Desenvolver a perspectiva de que os contextos sociais influenciam na maneira que nos comportamos, mulheres, machismo, racismo, homofobia, miseráveis;
2-      Conhecer os conceitos básicos de Ciência Política;
3-      Ter entendimento de que as diferenças sociais e econômicas não são aspectos motivados por forças individuais;
4-      Relacionar as mudanças sociais com as mudanças no mundo globalizado;

1º ano 2º trimestre
5-      Analisar quais possibilidades de observação e reflexão sobre como agir com a diferença, respeito, solidariedade e cooperação. Compreender e analisar sobre a perspectiva antropológica das diferenças e semelhanças culturais.
6-      Conhecer como a as ciências sociais se posicionam em relação as minorias e maiorias étnicas, culturais e sociais. (Conceito de raça, cor e etnia, Preconceito racial e movimentos afirmativos, Políticas de ações afirmativas, Relações de gênero, Machismo, Feminismo, Dominação masculina e suas manifestações homofobia;

1º ano 3º trimestre
7-      Problematizar os contextos que favorecem o desenvolvimento da violência no seio das relações sociais;
8-      Identificar e resinificar os discursos midiáticos a partir das teorias estudadas;

2º ano 1º trimestre
9-      Compreender a atuação das instituições políticas e sociais as quais modificam a realidade social e ambiental.
10-  O Sujeito e o Mundo O Lugar e o Mundo Linguagens e o Mundo Responsabilidades e o Mundo (Base Nacional Curricular Comum, 2015);
2º ano 2º trimestre
11-  Compreender formas de organização do Estado – conhecer a estrutura de organização política do Brasil. Comparar a estrutura política latina americana com a europeia, anglo-saxônica e asiática;
2º ano 3º trimestre
12-  Conhecer os fundamentos teóricos, políticos e ideológicos que sustentam a democracia moderna;
3º ano 1º trimestre
13-  Conhecer e investigar algumas as estratégias que a sociedade civil se apropria para reivindicar direitos;
3º ano 2º trimestre
14-  Analisar possíveis articulações para transformações da realidade social.
3º ano 3º trimestre
15-  Compreender a relação entre as mudanças nas relações sociais e na relação com o meio ambiente;

·       Questões norteadoras:
1º ano 1º trimestre
a-      Quem somos e como a sociedade interfere na maneira como agimos e vemos o mundo?
b-      Quais são o papel do indivíduo e as instituições na sociedade?
c-      Como podemos melhorar as relações sociais em sociedade?
d-     O que é sociologia e para que o estudo da sociedade?
1º ano 2º trimestre
e-      Qual o papel da cultura na sociedade?
f-       Quais as instituições políticas mais importantes na perspectiva da ciência política?
1º ano 3º trimestre
g-      Por que o mundo é tão desigual e injusto. Por que estas desigualdades são mantidas há tanto tempo?
h-      Como a sociologia nos ajuda a compreender os processos que envolvem o trabalho?

2º ano 1º trimestre
i-        Por que as pessoas no mundo são tão diferentes em alguns pontos e tão iguais em outros?
j-        Como pode haver a ideia de raça e como estas diferenças justificam preconceitos?
2º ano 2º trimestre
k-      O que motiva algumas relações sociais serem tão violentas?
2º ano 3º trimestre
l-        Quais as estratégias o discurso midiático utiliza para reforçar relações de dominação?

3º ano 1º trimestre
m-     Quais são as questões que são importante estudar para o ENEM?
n-      Para onde a sociedade caminha e quais são as causas das crises financeiras e ambientais¿
3º ano 2º trimestre
o-      O que é democracia e como ela pode ser aplicada?
p-      Como a sociedade civil pode ser articular para melhorar sua realidade social?
3º ano 3º trimestre
q-      Quais os impactos da sociedade moderna no meio ambiente?


 I I.  METODOLOGIA DE ENSINO
( X ) Aula Expositiva   ( X ) Seminário    ( X ) Leitura Dirigida  ( x  ) Biblioteca  (  ) Demonstração (prática realizada pelo Professor)   ( X  ) Laboratório  de informática  ( x ) Laboratório (prática realizada pelo aluno)   ( X ) Trabalho  ( X  ) Execução de Pesquisa  
( x ) Outras. Quais: Visitas dos e das estudantes in loco em indústria, flora, fauna, geologia, povos originários indígenas, etc.


III. AVALIAÇÃO
Critérios
·        Avaliar a capacidade individual de fazer síntese;

·        Expressão oral e interpretativa de texto sintetizado;
·        Dar nota no caderno conforme quantidade e qualidade de registros sobre conteúdos apresentados;
·        Avaliação do processo de ensino e aprendizagem a partir de prova escrita;
·        Recuperação paralela: prova escrita, oral do conteúdo.


        Instrumentos de Avaliação

·        A partir de resumo de texto;
·        Apresentação oral de texto sintetizado em seminário para a sala e ou em mostra cientifica;
·        Fazer relatórios no caderno de apresentações dos colegas em seminários e ou mostra cientifica;
·        Prova escrita dos conteúdos dos registros no caderno em relatórios e explicações do professor;
·        Recuperação paralela da prova.



RECUPERAÇÃO PARALELA: (descrever a metodologia que será utilizada para a recuperação paralela).


A recuperação paralela do resumo de texto é aumentar o prazo de entrega, o mesmo com a apresentação que não for feita na data marcada será marcada nova data depois do cronograma de apresentações de trabalhos em seminário. A recuperação do caderno se dará um prazo no máximo de uma semana para copiar os registros das apresentações do seminário. A recuperação paralela: Avaliação de prova escrita, e/ou oral do conteúdo.

IV.  CONTEÚDO PROGRAMÁTICO   
1º TRIMESTRE

CONTEÚDOS DOS (1º) PRIMEIRO ANOS DO ENSINO MÉDIO INICIAÇÃO À PERSPECTIVA SOCIOLÓGICA - A RELAÇÃO ENTRE O EU E O NÓS EM SI E PARA SI:

1º Bimestre:
            A parte teórica iniciada a partir dos conteúdos das Ciências Sociais: Antropologia (1º ano); os e as estudantes fazem resumos, apresentações em seminários e são avaliados pelo professor/coordenador/Mediador.
         Tirar dúvidas entre o senso comum e a Sociologia enquanto Ciência? Buscar a interdisciplinaridade com as Ciências da Natureza, Ciências Exatas.


a)       Questão norteadora: O que é sociologia e para que o estudo da sociedade?

Introdução à sociologia: Dialogando com pessoas, Ciências Sociais e Ciências da Natureza. Jovens se interessam ou não por essas discursões?

- O que é sociologia, - O homem um ser social, - a convivência humana, - Sociedade e Comunidade, - Socialização e sociabilidade, - imaginação sociológica,       -métodos sociológicos, - tipos de conhecimentos,

b)       Questão norteadora: Qual é o papel do individuo e as instituições na sociedade?

Sociedade dos Indivíduos: Ciência da Sociedade, Necessidade de Mudanças e Transformações na Sociedade; Socialização e indivíduos e o sentido do fazer. - agrupamentos sociais, - Familiar, Escola, Religiosa, Política, Econômica, - Vivencial, Profissional, - Individuo grupo, - Indivíduos e sociedade, -Indivíduos e instituições, 
-Processo de socialização, - Teóricos das Ciências Sociais. - Estratificação social: as desigualdades contemporâneas; Sistema de status; Papéis sociais;

c)       Questão norteadora: Quem somos e como a sociedade interfere na maneira como agimos e vemos o mundo?
Status Sociais, Papeis sociais e representações sociais
-Interação social na perspectiva de Weber, -Durkheim e Marx, -Representação social, -Conceito de status (em Weber e Marx) e papel, -Tipos de Status e papeis sociais, -Status e papel, -Relação entre papel e status, -Conflitos de papéis.

d)       Questão norteadora: Como podemos melhorar as relações sociais em sociedade?

Conceitos básicos: Indivíduos e Instituições – temas e conversas família, associações, religião, empresa, sindicato, partido. -Sociedade, -socialização, - indivíduo e sociedade, - solidariedade, - ação social, - Fato social, - classe social, - Consciência Coletiva.

Objetivo Especifico:

Compreender como esta ciência despertar a fazer uma leitura diferenciada do mundo social; Adquirir conhecimentos básicos para o estudo da sociedade.
          Os conceitos são escolhidos pelos e pelas estudantes para fazem um projeto sobre a pergunta cientifica escolhida, implementações, fomentos, demandas e resultados obtidos serão avaliados pelo professor/coordenador.


e)       Questão norteadora: Qual o papel da cultura na sociedade?

Diferenças sociais cultura e direitos sociais

- Cultura e sociedade no mundo capitalista, Consumismo, Economia e a vida cotidiana: o que tem eu com isso? - Introdução a Antropologia,
- Classes Sociais, - Cultura Erudita, - Cultura Popular, - Direitos Humanos, - Direito e cidadania, - Diversidade e sexualidade, - Direito ao ambiente saudável (Direitos difusos),- Segurança Alimentar.

Objetivo especifico:

Desenvolver a perspectiva de que os contextos sociais influenciam na maneira que nos comportamos, mulheres, machismo, racismo, homofobia, miseráveis.

A partir das conclusões das pesquisas realizadas em projetos de cada estudante, serão escolhidas formas de apresentação dos resultados ex. arte cênicas, etc. , teatro etc. a escolha do e da estudante e são avaliados pelo professor/coordenador.


f)        Questão norteadora: Quais as instituições políticas mais importantes na perspectiva da ciência política?

Estado/ Política e Instituições políticas

- Políticas sociais e partidárias; Democracia; Outros sistemas e formas de governo; - Estado e Governo, - Tipos e Formas de Governo, - Instituições políticas, - Conhecer os conceitos básicos de Ciência Política.

PODER, POLÍTICA E ESTADO
- Como surgiu o poder moderno, - O poder e o estado, - Poder, política e Estado no Brasil, - Introdução sobre o que é Ditadura e totalitarismo, - Democracia e suas instituições, - Organizações ambientais.

Objetivo Especifico: Conhecer os conceitos básicos de Ciência Política


g)       Questão norteadora: Por que o mundo é tão desigual e injusto. Por que estas desigualdades são mantidas há tanto tempo?
Estratificação social/ Estrutura e sistema/ mobilidade e mudança social

- Estratificação social (em Weber, Durkheim e Marx), - Tipos de estratificação - Classes  - Estamentos - Castas - Introdução aos estudos sobre desigualdade social - A educação como reprodutora das desigualdades sociais - Habitus e reprodução das desigualdades sociais  - Desigualdade social sob a perspectiva marxista - as lutas de classe - Estrutura e sistema social (Parsons) - Instituições sociais - Estratificação social, - Mobilidade social, 
-Ter entendimento de que as diferenças sociais e econômicas não são aspectos motivados por forças individuais.

Objetivo especifico: Ter entendimento de que as diferenças sociais e econômicas não são aspectos motivados por forças individuais.


Construções Teóricas para apresentação em feira cientificam e cultuais dos resultados gerais, e são avaliados pelo professor/coordenador.


h)       Questão norteadora: Como a sociologia nos ajuda a compreender os processos que envolvem o trabalho?

Trabalho e sociedade

- O trabalho em Weber, Durkheim e Marx - Construção sócia histórica do trabalho, - O trabalho na sociedade capitalista, - Fordismo, Taylorismo e Just in time, - As metamorfoses do mundo do trabalho, - Trabalho, ambiente recursos naturais e sustentabilidade.

O mundo do trabalho:

-Educação e Sociedade, Educação institucionalizada e mercado de trabalho; Os papéis da educação; Globalização/ocidentalização, Globalização econômica; Globalização informacional; Globalização cultural; A sociedade em Rede - Profissões, - Informalidade, - Trabalho nos diferentes tipos de Sociedade, - Trabalho na sociedade capitalista moderna, - A questão do trabalho no Brasil, - Trabalho e Globalização Divisão Social do Trabalho,

Objetivo especifico: Relacionar as mudanças sociais com as mudanças no mundo globalizado.


CONTEÚDOS DOS (2º) SEGUNDO ANOS DO ENSINO MÉDIO

a)       Questão norteadora: Por que as pessoas no mundo são tão diferentes em alguns pontos e tão iguais em outros?


Cultura, identidade e alteridade

- Cultura, Cultura popular, - Cultura erudita, Cultura de massa, - Identidade cultural,  - Relativismo cultural e etnocentrismo, - Alteridade, tolerância E convivência,  - Multiculturalismo e ambiente. - Segurança Alimentar

Objetivo especifico: Quais possibilidades de observação e reflexão sobre como agir com a diferença, respeito, solidariedade e cooperação. Compreender e analisar sobre a perspectiva antropológica das diferenças e semelhanças culturais.

                      
b)       Como pode haver a ideia de raça e como estas diferenças justificam preconceitos?

Raça, etnia e gênero

- Cidadania; Minorias; Etnocentrismo e relativismo cultural; Discriminação; A questão da discriminação no Brasil; Bullyng. - Conceito de raça, - cor e etnia, - Preconceito racial e movimentos afirmativos, - Políticas de ações afirmativas, - Relações de gênero, - Machismo, - Feminismo, - Dominação. - Racismo ambiental, - Danos ambientais, poluidor pagador.

Objetivo especifico: Conhecer como a as ciências sociais se posicionam em relação as minorias e maiorias étnicas, culturais e sociais. (Conceito de raça, cor e etnia, Preconceito racial e movimentos afirmativos, Políticas de ações afirmativas, Relações de gênero, Machismo, Feminismo, Dominação masculina e suas manifestações homofobia.


c)       Questão norteadora: O que motiva algumas relações sociais serem tão violentas? 

Violência e Controle social
- Violência física, social e simbólica, Criminalidade, Desemprego,
-Violência,
-Violência física,
-psicológica,
-verbal e simbólica,
-Controle social,
-Tipos de controle social,
-O controle repressivo legítimo e ilegítimo,
-Relações de dominação,
-Tipos de dominação. 


Objetivo Especifico: Problematizar os contextos que favorecem o desenvolvimento da violência no seio das relações sociais

ÉTICA E MORAL
-O conceito de ética,
-Campo ético e senso moral,
-O juízo moral e a ética,
-Práticas sociais, morais, éticas e o cidadão,
-Respeito ao ambiente.


CONTEÚDOS DOS (2º) PRIMEIRO ANOS DO ENSINO MÉDIO


l) Questão norteadora: Quais as estratégias o discurso midiático utiliza para reforçar relações de dominação?

Ideologia e Indústria Cultural

- Controle social, ideologia e atitudes; Persuasão e correção dos desvios sociais; Atitude e ideologia; Grupos ideológicos
-Ideologia,
-Tipos de ideologia,
-indústria cultural,
-Indústria cultural e moda,
-Indústria cultural e etos urbanos,
-A ideologia da indústria cultural,
-Consumismo,
-Análise do discurso midiático,
-Ideologias ambientais.

Objetivo especifica: Identificar e resinificar os discursos midiáticos a partir das teorias estudadas.


METODOLOGIA:
O ano letivo será conduzido por leituras e discussão de textos os quais serão articulados com a experiência de vida dos educandos. Os temas do conteúdo programático serão problematizados a partir de músicas, vídeos e poesias; bem como será feita utilizada algumas dinâmicas. 
Em situações especiais os alunos poderão ser acompanhados para realizar pesquisas na internet, bem como, também para realizarem de visitas técnicas temáticas as quais poderão ser trabalhadas interdisciplinarmente com professores das demais áreas afins.

AVALIAÇÃO (INSTRUMENTOS E /OU PROCEDIMENTOS):
A uma avaliação a partir das sínteses sobre os conceitos sociológicos, a segunda avaliação a partir da apresentação oral em sua desenvoltura e capacidade de análise. A terceira avaliação poderia ser escrita em forma de perguntas e respostas sobre os conteúdos sobre o que é sociologia, indivíduo e sociedade, o processo de socialização.
O mundo do trabalho e a divisão de classe em cada semestre. A recuperação paralela deverá acontecer sempre no final do semestre em debates orais em que se socializem os conteúdos estudados no semestre e o professor dará pontos ou não.
Se entender no processo avaliativo como gradual e permanente num todo o e as estudantes em suas habilidades de desvendar, criticar e desnaturalizar a sociedade.

Processo/Metodologia
1º trimestre:
A parte teórica iniciada a partir dos conteúdos das Ciências Sociais: Sociológicos (2º ano); os e as estudantes fazem resumos, apresentações em seminários e são avaliados pelo professor/coordenador. Os conceitos são escolhidos pelos e pelas estudantes para fazem um projeto sobre a pergunta cientifica escolhida, implementações, fomentos, demandas e resultados obtidos serão avaliados pelo professor/coordenador.


CONTEÚDOS DOS (3º) TERCEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO:

A parte teórica iniciada a partir dos conteúdos das Ciências Sociais: Teoria Política (3º ano); os e as estudantes fazem resumos, apresentações em seminários e são avaliados pelo professor/coordenador.

Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM
i)        Questão Norteadora: Quais são as questões que é importante estudar para o ENEM?
A pedida dos e das estudantes do Terceiro Ano (3º 1) matutino está formado um grupo de estudo encabeçado pelo Rafael entre outras pessoas que fizeram a prova do ENEM e ou simulados em 2013.  Está acatada a proposta e outras sugestões, opiniões que possam melhorar o planejamento de Sociologia para 2014.
Objetivo Especifico: Estudar conteúdos de ENEM, para o processo da aprendizagem e formação permanente interpretando, desnaturalizando, desvendando, desnormalizando os saberes e conhecimentos das Ciências Sociais.
m)           Questão norteadora: Para onde a sociedade caminha e quais são as causas das crises financeiras e ambientais¿
ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL E CLASSES SOCIAIS
-Tipos de Sociedades: primitivas, antigas, medievais, modernas e contemporâneas,
-Capitalismo industrial, -Capitalismo Financeiro, -Sistemas capitalismo e socialismo,
-Sociedade de Bem estar social, -Crise de 1929 e a regulação feita pelo estado.
-Neoliberalismo e a nova ordem mundial, -Crise da Bolha no EUA 2008,
-Crise na E.U. , mercado comum e o Euro e suas consequências, -MERCOSUL países latino americanos e seus sua condição de ex colônia e dependência econômica,
-Brasil e sua liderança no G – 20, - ECO RIO e o RIO + 20 - Crises ambientais,
-Aquecimento global -Energia eólica, solar e reutilização.
-Direito ao ambiente saudável e a vida. - Segurança Alimentar, princípios da boa alimentação.

Objetivo especifico: Compreender formas de organização do Estado – conhecer a estrutura de organização política do Brasil. Comparar a estrutura política latina americana com a europeia, anglo-saxônica e asiática.




CONTEÚDOS DOS (3º)  ANOS DO ENSINO MÉDIO


n)       O que é democracia e como ela pode ser aplicada?

Democracia

-Origens e evolução,
-Democracia participativa,
-representativa e deliberativa,
-Esfera pública (Habermas),
-Ciber-democracia,
-Espaços públicos de participação institucionalizada,
-Conselhos Deliberativos e consultivos,
-Orçamento Participativo, Fóruns, Projeto de Iniciativa Popular,
-Redes ambientais.


Objetivo especifica: Conhecer os fundamentos teóricos, políticos e ideológicos que sustentam a democracia moderna.


CONTEÚDOS DOS (3º) ANOS DO ENSINO MÉDIO


o)       Questão norteadora: Como a sociedade civil pode ser articular para melhorar sua realidade social?


Movimentos sociais/ cidadania/ democracia e políticas públicas
- Movimentos sociais tradicionais, Os movimentos sociais pós-materiais,
-Movimentos sociais e ação coletiva,
-Movimentos tradicionais (de classes),
-Movimentos urbanos e movimentos pós- materiais,
-ONGs, Sociedade civil,
-Cidadania e ambiente,
-Políticas públicas e inclusão.

Objetivo especifica: Conhecer e investigar algumas as estratégias que a sociedade civil se apropria para reivindicar direitos.   

DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
- Direitos e cidadania,
- Os movimentos sociais,
-Movimentos ambientalistas,
-Os direitos e a cidadania no Brasil,
-Diversidade e Sexualidade,
- Movimentos, manifestações e mobilizações a partir das redes sociais no, Chile e Argentina e Brasil na América Latina. Países da União Europeia, EUA e Norte da África




CONTEÚDOS DOS (3º) ANOS DO ENSINO MÉDIO


p)       Questão norteadora: Quais os impactos da sociedade moderna no meio ambiente?

Modernidade, Meio ambiente e sociedade.

-Modernidade,
-alta modernidade ou pós-modernidade? Onde estamos? 
-Modernidade líquida e seus aspectos na vida cotidiana (Bauman, Giddens) Identidade e modernidade (Bauman, Hall, Bodart)
-Globalização
- Ocidentalização, 
-Modos de vida e de consumo Novas tecnologias, 
-Meio ambiente, produção e consumo Meio Ambiente e cidadania,
-Controle populacional versus consumismo.

Objetivo especifica: Compreender a relação entre as mudanças nas relações sociais e na relação com o meio ambiente.

2º TRIMESTRE
A partir das conclusões das pesquisas realizadas em projetos de cada estudante, serão escolhidas formas de apresentação dos resultados ex. arte cênicas, etc. , teatro etc. a escolha do e da estudante e são avaliados pelo professor/coordenador.

A partir do conceito escolhido a construção de projetos: O conceito título, pesquisar o significado e construir objetivo e pergunta cientifica.




3º TRIMESTRE

Construções Teóricas para apresentação em feira cientificam e cultuais dos resultados gerais, e são avaliados pelo professor/coordenador. Execução de projetos em atividades práticas e ou teóricas.



Recursos didáticos e ferramentas utilizadas didáticas e pedagogias
Temáticas Transversais multidisciplinares e interdisciplinares:
O plano de Sociologia é fundamentado na Base Nacional Comum Corricular – BNCC:

Competências:
Conhecimento, pensamento Científico, Crítico e Criativo, Repertório Cultural, Comunicação, Cultura digital, Trabalho e Projeto de vida,
Argumentação, Autoconhecimento e Autocuidado, Empatia e Cooperação, Responsabilidade e Cidadania.


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS PARA O ENSINO MÉDIO
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza
(produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades.
5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

Competência Especifica
1- Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
Nessa competência específica, pretende-se ampliar as capacidades dos estudantes de elaborar hipóteses e compor argumentos com base na sistematização de dados (de natureza quantitativa e qualitativa); compreender e utilizar determinados procedimentos metodológicos para discutir criticamente as circunstâncias históricas favoráveis à emergência de matrizes conceituais dicotômicas (modernidade/atraso, Ocidente/Oriente, civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo etc.), contextualizando-as de modo a identificar seu caráter redutor da complexidade efetiva da realidade; e operacionalizar conceitos como etnicidade, temporalidade, memória, identidade, sociedade, territorialidade, espacialidade etc. e diferentes linguagens e narrativas que expressem culturas, conhecimentos, crenças, valores e práticas.
Habilidades

HABILIDADES
(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade, cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).
(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos, valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço.
(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias, entre outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção, material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades.
(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

Competência Especifica
2- Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos
Estados-nações.
Nessa competência específica, pretende-se comparar e avaliar a ocupação do espaço e a delimitação de fronteiras, como também o papel dos agentes responsáveis por essas transformações. Os atores sociais (na cidade, no campo, nas zonas limítrofes, em uma região, em um Estado ou mesmo na relação entre Estados) são produtores de diferentes territorialidades nas quais se desenvolvem diferentes formas de negociação e conflito, igualdade e desigualdade, inclusão e exclusão. Dada a complexidade das relações de poder que determinam as territorialidades, dos fluxos populacionais e da circulação de mercadorias, é prioritário considerar o raciocínio geográfico e estratégico, bem como o significado da história, da economia e da política na produção do espaço.

HABILIDADES

Competência Especifica
3- Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
Nessa competência específica, propõe-se analisar os paradigmas que refletem pensamentos e saberes de diferentes grupos, povos e sociedades (incluindo-se os indígenas, quilombolas e demais povos e populações tradicionais), levando em consideração suas formas de apropriação da natureza, extração, transformação e comercialização de recursos naturais, suas formas de organização social e política, as relações de trabalho, os significados da produção de sua cultura material e imaterial e suas linguagens.
Considerando a presença, na contemporaneidade, da cultura de massa e das culturas juvenis, é importante compreender os significados de objetos derivados da indústria cultural, os instrumentos publicitários utilizados, o funcionamento da propaganda e do marketing, sua semiótica e seus elementos persuasivos, os papéis das novas tecnologias e os aspectos psicológicos e afetivos do consumismo.

HABILIDADES

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e culturais.
(EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.
(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.
(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que contribuem para o raciocínio geográfico.

Competência Especifica
4- Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades.
Nessa competência específica, pretende-se que os estudantes compreendam o significado de trabalho em diferentes culturas e sociedades, suas especificidades e os processos de estratificação social caracterizados por uma maior ou menor desigualdade econômico-social e participação política.
Além disso, é importante que os indicadores de emprego, trabalho e renda sejam analisados em contextos específicos que favoreçam a compreensão tanto da sociedade e suas implicações sociais quanto das dinâmicas de mercado delas decorrentes. Já a investigação a respeito das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais deve enfatizar as novas formas de trabalho, bem como seus efeitos, especialmente em relação aos jovens e às futuras gerações.

HABILIDADES

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.
(EM13CHS403) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da opressão e da violação dos Direitos Humanos.
(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração, na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.

Competência Especifica
5- Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
O exercício de reflexão, que preside a construção do pensamento filosófico, permite aos jovens compreender os fundamentos da ética em diferentes culturas, estimulando o respeito às diferenças (linguísticas, culturais, religiosas, étnico-raciais etc.), à cidadania e aos Direitos Humanos. Ao realizar esse exercício na abordagem de circunstâncias da vida cotidiana, os estudantes podem desnaturalizar condutas, relativizar costumes e perceber a desigualdade, o preconceito e a discriminação presentes em atitudes, gestos e silenciamentos, avaliando as ambiguidades e contradições presentes em políticas públicas tanto de âmbito nacional como internacional.

HABILIDADES
(EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identificando processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade.
(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais, históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

Competência Especifica
6- Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
A construção da cidadania é um exercício contínuo, dinâmico e que demanda a participação de todos para assegurar seus direitos e fazer cumprir deveres pactuados por princípios constitucionais e de respeito aos direitos humanos. Assim, para que os estudantes compreendam a importância de sua participação e sejam estimulados a atuar como cidadãos responsáveis e críticos, essa competência específica propõe que percebam o papel da política na vida pública, discutam a natureza e as funções do Estado e o papel de diferentes sujeitos e organismos no funcionamento social, e analisem experiências políticas à luz de conceitos políticos básicos.
Para o desenvolvimento dessa competência específica, a política será explorada como instrumento que permite às pessoas explicitar e debater ideias, abrindo caminho para o respeito a diferentes posicionamentos em uma dada sociedade. Desse modo, espera-se que os estudantes reconheçam que o debate público –marcado pelo respeito à liberdade, autonomia e consciência crítica – orienta escolhas e fortalece o exercício da cidadania e o respeito a diferentes projetos de vida.

HABILIDADES
(EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país.
(EM13CHS602) Identificar e caracterizar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política, na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, relacionando-os com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos na sociedade atual.
(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.).
(EM13CHS604) Discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mundial, com vistas à elaboração de uma visão crítica sobre seus limites e suas formas de atuação nos países, considerando os aspectos positivos e negativos dessa atuação para as populações locais.
(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo.
(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.

(BNCC< 2018).

Projetos Escolares e comunitários


Projeto Político Pedagógico PPP, Colégio EEB Professora Claurenice Vieira Caldera

Semana de Cinema

Jogos Inter salas

Soletrando

Sarau Literário

Feira de Matemática

Mostra de Iniciação a pesquisa Cientifica do Ensino Médio e Fundamentais

Show de talentos

Consciência Negra,

Indígena (saberes dos povos originários);





Plano de ensino de Sociologia
O plano de Ensino de Sociologia parte de três eixos temáticos: violência, preconceitos a diferença e política contemporâneas. Que irão interagir com os conteúdos programáticos nas atividades práticas, contextualizadas a partir da realidade sócio econômica e política dos e das estudantes do ensino médio do Colégio Estadual EEB Professora Claurinice Vieira Caldeira – CVC.



Recursos didáticos e ferramentas utilizadas didáticas e pedagogias

Aparelho televisor e de som, Notebook, Tablet, Grupo do Facebook, Celular, Cabo hdmi, vga e de som, Apagador, Pincel para quadro branco, Papel A 4, Cartolina e ou papel pardo, Impressora monocromática, Jornais, revistas e demais periódicos, Laboratório de informática, Livro principal de Sociologia da autora Helena Bomeny (2010), Visitas à biblioteca da FURB, Frequentar teatro e festivais de teatro, Pesquisa em loco em temáticas de estudo em viagens de estudo, Visita a Câmara de Vereadores de Blumenau, visitas a empresas, comércio. Visita a Rádio Comunitária, Associação de Moradores, Conselhos Deliberativos, Sindicato etc.



Seminários Fóruns e assessorias: Organizar Fanfara e fazer projeto com os e as estudantes, Organizar Grêmio Estudantil, Organizar grupos de arte cênica, Organizar a APP, Organizar o PPP, Organizar o Conselho Deliberativo, Semana Pedagógica, Assessorar Associações de Moradores, Assessorar Sindicatos, Assessorar Partido Político, Fomentar debates em Seminários e Fóruns em temáticas de interesse comunitário, Promover Gincanas, Espaço de lazer e cultura, Passeio ciclístico, Torneio esportivo, Mobilização ambiental, Reutilização de água por cisterna, Rádio escola, Fazer programação de uma rádio comunitária.

Protagonismo Juvenil: A partir da formação antropológica, sociológica e política, participar dos processos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais da escola. Fortalecendo o protagonismo juvenil a partir de projetos desencadeados nas salas de aula nas aulas de sociologia e de maneira interdisciplinar e ou transdisciplinar construir ações que possam construir hábitos saudáveis no Grêmio Estudantil, no Conselho Deliberativo, na APP. Fomentar o protagonismo juvenil na defesa de direitos humanos como a qualidade de ensino e aprendizagem na própria escola, desenvolvimento de ações como gincana, reforço escolar, comunicação comunitária. Organização social para o empoeiramentos juvenis reivindicativos, fomento da cultura, esporte e lazer, dentro da escola dos, para e com os e as estudantes pais ou responsáveis e profissionais da educação. Fazer experiência de Diversidade Cultural e Segurança Alimentar Adequados, princípios da boa alimentação. Fomento de ações de cooperação em empreendimentos solidários e de economia solidária com fundamentação em cooperativismo e associativismo. Fomento de protagonismo juvenil voluntário em ativismos sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais com o Grêmio Estudantil mediante de projetos feitos de maneira multidisciplinar. Exemplo: Pré-vestibular e preparação para o ENEM; PNOA, Passeios de Estudo etc.
A implementação de projetos como Educação Alimentar e Nutricional Adequada o Projeto de Permacultura Articulando Conceitos e Atividades; Horta e Plantas Medicinais, Coleta Seletiva, Coleta da Água da Chuva, Aquaponia, Composteira, Saúde Ambiental, Consciência Negra, Indígena (saberes originários); Respeito à Diferença, Não violência, Mulher não violência e Gênero, fomento do Grêmio Estudantil e o fomento da cidadania, grupos de estudos das Ciências Sociais e suas Tecnologias, estudos in loco dos povos originários em especial Xokleng/Laklaño.
Visitas in loco Aldeia e oficina Indígena de Xokleng/ Lakãnõ: Pesquisar imagens que caracterizam a cultura Xokleng/Lakãnõ. Entrar em contato com a realidade nos ajuda a conhecer melhor as características, funcionamento e estrutura da cultura Xokleng/Lakãnõ. Fazer oficina pintar a cultura Xokleng/Lakãnõ, Guaranis. Etc.

Fundamentação Jurídica Sociologia

A partir da 2ª versão da proposta preliminar da BNCC, seguem o planejamento de Sociologia de 2018 para a EEB Hercílio Deeke.
A SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
A organização da base curricular da Sociologia considera os conhecimentos que os estudantes trazem do Ensino Fundamental, pois, sobretudo em História e em Geografia, e desde os anos iniciais, com o estudo das noções básicas de tempo e de espaço, há muitos pontos de contato com abordagem sociológica. Considera, ainda, que a oferta da Sociologia deve se dar em diálogo com os demais componentes do Ensino Médio, muito especialmente os da Área de Ciências Humanas.
Assim, discussões que envolvem processos históricos de modernização, características geográficas da organização social, econômica e política dos territórios, e interfaces com a filosofia política e social, devem ser reconhecidas como formas de diálogo interdisciplinar. Isso ganha contornos mais claros quando se consideram discussões transversais, como aquelas trazidas pelos Temas Integradores: Economia, educação financeira e sustentabilidade, Culturas indígenas e africanas, Culturas digitais e computação, Direitos humanos e cidadania, Educação ambiental.
Ao final do Ensino Médio, espera-se que o ensino de Sociologia tenha tornado os estudantes capazes de:
1. sociologizar a forma como refletem sobre sua própria vida, sobre a vida das comunidades em que vivem e o país, por meio do uso de conceitos básicos da sociologia e de recursos metodológicos como o estranhamento e a desnaturalização.
2. localizar indivíduos e grupos na estrutura social e compreender a escala dos processos sociais, evitando com isso tanto a postura fatalista quanto a postura voluntarista acerca da realidade social.
3. articular identidades de classe, de raça e de gênero a processos de conflitos de classe, a formas de produção de violência e estigma e à formação de atores coletivos orientados para a luta por direitos.
4. estabelecer relações de causalidade entre processos de modernização e as transformações que ajudam a explicar o Brasil e o mundo contemporâneos.
5. comparar as formas tipicamente modernas com as novas formas de participação cidadã e de organização do trabalho .
6. formular perguntas sociológicas capazes de orientar a realização de pesquisas sobre aspectos da realidade brasileira e mundial.
7. articular a abordagem sociológica com aquelas aprendidas com a História, Filosofia e Geografia.
Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de Sociologia estão organizados em três Unidades Curriculares. Esses objetivos foram concebidos de modo a permitir uma progressão dos conhecimentos em Sociologia que vá do mais simples ao mais complexo, do mais concreto ao mais abstrato, e mobilizam um conjunto mínimo de conceitos considerados indispensáveis para que os estudantes possam pensar com a Sociologia, sempre procurando assegurar que possam ser utilizados por meio da mobilização de situações concretas.

SEÇÃO IV – Do Ensino Médio
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
Lei n 25 o  9.394/1996
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas.
§ 1o A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26, definida em cada sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural.
§ 2o A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia.
§ 3o O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a utilização das respectivas línguas maternas.
§ 4o Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino.
§ 5o A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino.
§ 6o A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a partir da Base Nacional Comum Curricular.
§ 7o Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção 26 Lei de diretrizes e bases da educação nacional de seu projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.
§ 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:
I – domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
Art. 36. O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:
I – linguagens e suas tecnologias;
II – matemática e suas tecnologias;
III – ciências da natureza e suas tecnologias;
IV – ciências humanas e sociais aplicadas;
V – formação técnica e profissional.
§ 1o A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.
I – (Revogado);
II – (Revogado).
§ 2o (Revogado)
§ 3o A critério dos sistemas de ensino, poderá ser composto itinerário formativo integrado, que se traduz na composição de componentes curriculares da Base Nacional Comum Curricular – BNCC e dos itinerários formativos, considerando os incisos I a V do caput.
§ 4o (Revogado)
§ 5o Os sistemas de ensino, mediante disponibilidade de vagas na rede, possibilitarão ao aluno concluinte do ensino médio cursar mais um itinerário formativo de que trata o caput.
Lei n 27 o  9.394/1996
§ 6o A critério dos sistemas de ensino, a oferta de formação com ênfase técnica e profissional considerará:
I – a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional;
II – a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.
§ 7o A oferta de formações experimentais relacionadas ao inciso V do caput, em áreas que não constem do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, dependerá, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual de Educação, no prazo de três anos, e da inserção no Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, no prazo de cinco anos, contados da data de oferta inicial da formação.
§ 8o A oferta de formação técnica e profissional a que se refere o inciso V do caput, realizada na própria instituição ou em parceria com outras instituições, deverá ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educação, homologada pelo Secretário Estadual de Educação e certificada pelos sistemas de ensino.
§ 9o As instituições de ensino emitirão certificado com validade nacional, que habilitará o concluinte do ensino médio ao prosseguimento dos estudos em nível superior ou em outros cursos ou formações para os quais a conclusão do ensino médio seja etapa obrigatória.
§ 10. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e adotar o sistema de créditos com terminalidade específica.
§ 11. Para efeito de cumprimento das exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão reconhecer competências e firmar convênios com instituições de educação a distância com notório reconhecimento, mediante as seguintes formas de comprovação:
I – demonstração prática;
II – experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida
fora do ambiente escolar; 28 Lei de diretrizes e bases da educação nacional
III – atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino credenciadas;
IV – cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais;
V – estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras;
VI – cursos realizados por meio de educação a distância ou educação presencial mediada por tecnologias.
§ 12. As escolas deverão orientar os alunos no processo de escolha das áreas de conhecimento ou de atuação profissional previstas no caput.
§ 13. Ao concluir o ensino médio, as instituições de ensino emitirão diploma com validade nacional que habilitará o diplomado ao prosseguimento dos estudos em nível superior e demais cursos ou formações para os quais a conclusão do ensino médio seja obrigatória.
§ 14. A União, em colaboração com os Estados e o Distrito Federal, estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, considerada a Base Nacional Comum Curricular.
§ 15. Além das formas de organização previstas no art. 23, o ensino médio poderá ser organizado em módulos e adotar o sistema de créditos ou disciplinas com terminalidade específica, observada a Base Nacional Comum Curricular, a fim de estimular o prosseguimento dos estudos.
§ 16. Os conteúdos cursados durante o ensino médio poderão ser convalidados para aproveitamento de créditos no ensino superior, após normatização do Conselho Nacional de Educação e homologação pelo Ministro de Estado da Educação.
§ 17. Para efeito de cumprimento de exigências curriculares do ensino médio, os sistemas de ensino poderão reconhecer, mediante regulamentação própria, conhecimentos, saberes, habilidades e competências, mediante diferentes formas de comprovação, como:
I – demonstração prática;
II – experiência de trabalho supervisionado ou outra experiência adquirida fora do ambiente escolar;
III – atividades de educação técnica oferecidas em outras instituições de ensino;
Lei n 29 o  9.394/1996
IV – cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais;
V – estudos realizados em instituições de ensino nacionais ou estrangeiras;
e
VI – educação a distância ou educação presencial mediada por tecnologias.


IV. REFERÊNCIAS (Conforme as normas da ABNT)

  • Básica:

SILVA, Afrânio, Sociologia em movimento. – São Paulo :  – 2ª  Editora Moderna, 2016.

  • Complementar:

BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PROPOSTA PRELIMINAR SEGUNDA VERSÃO REVISTA Ministério da Educação abril | 2016. < http://historiadabncc.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao.revista.pdf > acessado em 05 fevereiro de  2018.
___________, BNCC,  A ETAPA DO ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio no contexto da Educação Básica, 2018. <  https://undime.org.br/uploads/documentos/phpBjP8Cl_5c07d84c81103.pdf > Acessado em 2019.
___________, BNCC na Prática - Entenda como a Base Nacional Comum Curricular vai mudar o seu dia a dia na escola, Nova escola, Fundação Lemann < https://bncc.novaescola.org.br/ > Acessado em 06 de fevereiro de 2019.

LDB : Lei de diretrizes e bases da educação nacional. – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 58 p. Conteúdo: Leis de diretrizes e bases da educação nacional – Lei no 9.394/1996 – Lei no  4.024/1961. <  > acessado em 05 fevereiro de  2018.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de, 1968 4. Ed. Sociologia para jovens do século XXI, Rio de Janeiro : Imperial Novo Milênio, 2016. < http://pt.calameo.com/read/005239560861b7f62450d > acessado em fevereiro de 2018.
BNE – Base Nacional Curricular Comum, 2015. < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conhecaDisciplina?disciplina=AC_CIH&tipoEnsino=TE_EM > Acessado em 18 de fevereiro de 2016.
BODART, C. N; SAMPAIO SILVA, R. Blog Café com Sociologia. Disponível em <cafecomsociologia.com>. Acesso em fevereiro de 2014.
BOMENY, Helena, Tempos modernos, tempos de sociologia, Ed. Brasil, São Paulo, 2010.
Ciências humanas e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf > Acessado fevereiro de 2016.
GIDDENS, A. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
LAKATOS, E.V; Marconi, M. A . Sociologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1990.
MACHADO, Igor José Renó, Sociologia hoje, Ed. Ática, São Paulo, 2013.
RIBEIRO, Olzeni Costa e Moraes, Maria Cândida, Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções, Olzeni Costa Ribeiro; Maria Cândida Moraes – Brasília: Liber Livro, 2014. < https://mail.google.com/mail/u/0/?tab=wm#search/plano+de+aula+filosofia/14d23c9c4db94144?projector=1 > Acessado em fevereiro de 2016.
SANTA CATARINA, Governo do Estado, Secretária da Educação, (Proposta Curricular de Santa Catarina: Formação Integral na Educação Básica / Estado de Santa Catarina, Secretária da Educação, 2014. < file:///C:/Users/osni/Downloads/Proposta_Curricular_final.pdf > < http://www.propostacurricular.sed.sc.gov.br/site/ > Acessado fevereiro de 2016.
TOMAZI, N. D. Sociologia para o ensino médio. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

TEMAS PARA ESTUDAR PARA O ENEM:
Sua Pesquisa Ecologia e Saúde, < http://suapesquisa.com/ecologiasaude > Acessado em fevereiro de 2016.