quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A liberdade das eleições na democracia

O atual presidente nunca desceu dos palanques e só fala com seus eleitores. Desde que se elegeu presidente pela primeira vez, tratou de revestir todos os seus atos e palavras de características eleitoreiras, fazendo campanha permanente. Nessas circunstâncias, a tensão é constante, pois os discordantes são tratados como inimigos movidos a interesses eleitorais, e o único projeto concreto, para o qual todas as energias do governo são mobilizadas, é vencer a eleição seguinte. Esse foi um dos principais motivos pelos quais o eleitorado brasileiro se cansou do Bolsonarismo. Jair Bolsonaro elegeu-se presidente com a promessa de acabar com as políticas sociais dos petistas, mas Bolsonaro não está cumprindo, como mostram os acertos esquisitos com o Centrão, os negócios estranhos com vacinas e as manobras extravagantes para obter recursos destinados a projetos populistas. Mais do que isso: Ao contrário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro transforma tudo em comício. Os virulentos ataques de Bolsonaro ao atual sistema de votação e à Justiça Eleitoral demonstra o quanto o desgoverno que se elegeu negando o lulopetismo e agora tem que fazer políticas sociais. Mas a incapacidade e falta de vontade política e por isso a casa dia Bolsonaro está com mais medo do processo eleitoral e o risco de apostar no antipetismo cada vez parece que não está dando certo e a falta de estratégia viável para a elite brasileira com outros nomes que possam vencer a eleição de 2022 o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E assim Bolsonaro será rapidamente descartado por não ter condições de governar o país, tão logo que o tom conciliador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiver eleito todos os fisiologistas, clientelistas, patrimonialistas estarão fazendo fila para apresentarem currículos no sentido de assumir cargos comissionados, ministérios etc.

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